14 de Abril de 2022, 09h:51 - A | A

Poderes / ELEIÇÃO AO GOVERNO

Emanuel: Oposição se acomodou e não preparou nome para disputa com Mauro

Prefeito afirmou que, apesar de haver inconformismo, não há tempo hábil para construir projeto

EUZIANY TEODORO
DO REPÓRTERMT



O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que, embora diversas lideranças políticas demonstrem inconformismo com os rumos do governo estadual, o grupo se acomodou e não se preparou para lançar um projeto de candidatura ao governo neste ano.

 

Ex-aliado do governador Mauro Mendes (União Brasil), Emanuel é, hoje, o principal opositor da gestão estadual. No início de 2021, o prefeito começou a especular sua própria candidatura como oposição. Em março deste ano, chegou a pegar férias do Executivo municipal para tentar construir um projeto.

Segundo o prefeito, grupo político formado por partidos como o PSDB, membros do PT, PCdoB e PV, e até mesmo do União Brasil, já apoiavam seu projeto de oposição, que inicialmente seria encabeçado pelo senador Wellington Fagundes (PL). Ele contaria, ainda, com apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Contudo, o parlamentar decidiu disputar a reeleição e não enfrentar Mauro Mendes.

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"Estava tudo em torno do Wellington, estávamos formando um grande grupo político. Daí, naquele almoço lá em casa, que ele nos deu a notícia [de que não disputará o governo], quase caiu a casa na cabeça de todo mundo, um banho de água fria. E eu comecei um novo processo, mas já não tinha mais tempo"afirmou Emanuel. 

Agora, o gestor avalia que não haveria tempo hábil para essa construção. Em sua visão, ao invés de ter comprado embates internos no MDB, por exemplo, ele próprio deveria ter aproveitado o tempo para criar a possibilidade.

"Não acho que houve uma covardia, mas acho que houve um certo acomodamento devido ao prazo eleitoral. Faltam seis meses ainda para as eleições. O único que tinha a perder, em tese, seria eu, porque eu teria que renunciar o segundo poder político do Estado, que é a cadeira de prefeito da Capital, e que é uma cadeira muito sagrada, meu compromisso com o povo cuiabano. Então, faltou, talvez, uma ação, uma preparação maior da minha parte, até com meu partido", finalizou.

 

 

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