DA REDAÇÃO
Pouco antes do recesso parlamentar, o Senado aprovou a proposta que estabelece o piso nacional da enfermagem. No entanto, o texto pode voltar a ser debatido do zero na Câmara ao invés de ir direto à apreciação no plenário. A possibilidade do projeto ser barrado, tem causado resistência da categoria e também de deputados como Emanuel Pinheiro Neto (PTB-MT).
“Entrar 2022 sem considerar o piso salarial da enfermagem é desrespeito à categoria e a todos os profissionais que nesses dois anos se desdobraram para combater a pandemia, sem medir esforço ou horário, salvando vidas”, disse Emanuelzinho.
Apesar de parlamentares já terem apresentado requerimento de urgência, há uma chance de que o piso nacional da enfermagem volte a tramitar em comissões temáticas. Essa possibilidade tem gerado polêmica.
“Entendo que a estipulação do piso de alguma maneira vai impactar o orçamento. No entanto, outras categorias foram inseridas este ano e não é justo, atrasar a valorização dos técnicos e enfermeiros, sendo que se faz clara a necessidade e urgência de alinhar essa injustiça salarial. Claro, que se for às comissões, estarei presente dando o meu apoio a toda a categoria de enfermagem, mas hoje, minha visão é de que a luta é para avançar”, disse o parlamentar.
O Senado Federal já aprovou as propostas que fixam em R$ 4.750,00 o piso para enfermeiros, 70% desse mesmo valor aos auxiliares e 50% para as parteiras. Tudo com reajuste anual, baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor.