05 de Julho de 2023, 09h:06 - A | A

Poderes / RACHADINHA PETISTA

Ex-chefe de gabinete demitida grávida apresenta novas provas e diz que Edna Sampaio mentiu em oitiva

Presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar não descarta novo depoimento de Laura Abreu.

APARECIDO DO CARMO
DO CONEXÃO PODER



A ex-chefe de gabinete da vereadora Edna Sampaio (PT), Laura Abreu, que foi demitida estando grávida, procurou a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Cuiabá, nessa segunda-feira (03), para informar que protocolou novas provas que desmentem o depoimento da parlamentar petista, em oitiva realizada na semana passada.

Edna Sampaio admitiu que todas as quatro chefes de gabinete que trabalharam para ela foram obrigadas a devolver a Verba Indenizatória de R$ 5 mil, que é depositada mensalmente na conta pessoal da funcionária. Ela foi denunciada por suposto esquema de rachadinha e alegou que usava o dinheiro para "mandato coletivo" em seu gabinete.

Segundo o presidente da Comissão de Ética, vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), Laura quer provar que não mentiu em seu depoimento e que quem faltou com a verdade foi a vereadora.

 

 

"Ela não está satisfeita, porque a vereadora Edna chamou ela de mentirosa e disse que ia comprovar que em nenhum momento ela mentiu e que quem era mentirosa era a vereadora Edna”, relatou o vereador, em entrevista nesta terça-feira (4).

  

Segundo o parlamentar, os novos documentos dizem respeito a relatórios de despesa, da administração da verba indenizatória e das transferências bancárias para a conta da vereadora, entre outros.

“Ela fala que a vereadora Edna disse que ela pagava o Uber para ela ir trabalhar e voltar para casa, o que é mentira, que ela sempre pagou do dinheiro dela e nunca foi ressarcida por isso, entre várias outras coisas”, explicou o presidente da Comissão de Ética.

Segundo Rodrigo Arruda e Sá, caso a comissão entenda que as provas apresentem algo de novo ao processo, Laura Abreu deverá ser convocada para um novo depoimento. O vereador pontuou ainda que a Comissão de Ética abriu um prazo de mais cinco sessões para que a vereadora se defenda, mesmo não havendo uma obrigação de dar mais tempo.

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