APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
Cotado como pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá no ano que vem, o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), disse que não está preocupado com pesquisas eleitorais. Segundo Fábio, "se pesquisa decidisse eleição, Bolsonaro não teria sido presidente da República".
A declaração foi dada nesta terça-feira (18), após a pesquisa MT Dados divulgar que o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho, aparece tecnicamente empatado na disputa com Abílio Brunini (PL), entretanto Botelho vence em todos os cenários de um possível segundo turno.
“Pesquisa tem para todos os tipos, todos os gostos. Se pesquisa decidisse eleição Bolsonaro não teria sido presidente da República, Tarcísio não seria governador de São Paulo, Blairo nunca teria sido governador de Mato Grosso. E tantos outros grandes governadores e prefeitos no Brasil afora não teriam sido (eleitos) se pesquisa valesse tudo”, disse Garcia.
Conforme os números da MT Dados, Fábio Garcia tem 2% dos votos na pesquisa espontânea. Nas pesquisas estimuladas, esse número sobe para 4%. Enquanto isso, Eduardo Botelho, principal oponente de Garcia, já que só um dos dois pode ser o candidato do União Brasil, chega a empatar na primeira posição com 23%.
Em um eventual segundo turno entre Botelho e Fábio Garcia, o que pode acontecer se o deputado estadual mudar de legenda, o secretário-chefe da Casa Civil marca 8% frente aos 33% de Botelho.
O MT Dados ouviu 1.080 eleitores. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
Ida à Casa Civil
O movimento de levar Garcia à Casa Civil foi visto como uma tentativa do governador Mauro Mendes (União) de dar mais visibilidade ao seu aliado que, por ser deputado federal, ficava distante das discussões políticas do cotidiano do eleitor cuiabano. Garcia é visto como o nome favorito do governador para a disputa, o que tem causado incômodo entre os aliados de Botelho.
