APARECIDO CARMO
DO CONEXÃO PODER
O presidente do diretório municipal do MDB, Francisco Faiad, revelou que tem planos de lançar o deputado estadual Juca do Guaraná (MDB) como candidato a prefeito de Cuiabá na eleição municipal deste ano. Em conversa com a imprensa, ele defendeu que o atual prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB), tem pelo menos 25% de transferência de votos mesmo enfrentando altos índices de rejeição.
A decisão, contudo, certamente enfrentará resistência do diretório estadual do partido, que tende a apoiar o nome de Eduardo Botelho (União).
“Hoje eu estou defendendo o nome do Juca do Guaraná, que é deputado estadual, que teve mais de 20 mil votos para deputado e que tem toda uma estrutura legislativa que pode auxiliar na sua campanha. Então esse é o nome que eu defendo. (...) Eu vou levar duas propostas: a primeira, que o MDB tenha candidato próprio, e no segundo ponto, que seja o deputado estadual Juca do Guaraná”, disse.
Faiad disse que recebeu o aval do parlamentar para propor a candidatura internamente no partido. “Já conversei com ele, sim, e ele me autorizou a colocar o nome dele. E disse que se essa for a escolha do partido, ele está à disposição para disputar eleição”.
O prefeito Emanuel Pinheiro vinha tentando emplacar o seu vice, José Roberto Stopa (PV), como o seu candidato, mas como o Partido Verde está dentro de uma federação com o PT e o PCdoB e o mais provável é que o candidato do grupo seja ligado ao Partido dos Trabalhadores, e Juca poderia ser esse representante.
“Eu penso o seguinte: nós temos um candidato da federação ligado ao presidente Lula (Lúdio Cabral), nós vamos ter um deputado federal, Abilio (Brunini), ligado ao ex-presidente da República (Jair Bolsonaro), nós vamos ter um candidato ligado ao Mauro Mendes (Eduardo Botelho). Por que não um candidato do MDB?”, questionou.
Ainda conforme Faiad, a expectativa do partido é eleger entre quatro e cinco vereadores em Cuiabá. Tudo isso, contudo, depende da chancela da convenção partidária, que ocorre em julho. O mandato de Faiad À frente do MDB, no entanto, pelo menos em um primeiro momento, vai até maio.