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29 de Novembro de 2021, 09h:22 - A | A

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Gilberto lembra aumento da covid após Carnaval e diz que todos são contra

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) se posicionou de forma unânime, nesta semana, contra os eventos com aglomeração no Brasil, devido ao aumento de contágio

DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO



O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo afirmou, na sexta-feira (26), que ele e todos os secretários de Saúde dos estados da Federação, que compõem o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), são contra a realização de festas com aglomeração, como o Carnaval no Brasil em 2022. O temor é pelo aumento de casos de covid, internações e mortes, assim como ocorreu há 2 anos.

"Eu estou alinhado com o pensamento dos secretários de Estado do Brasil. Enquanto for secretário vou defender a tese do que a ciência determina", afirmou.

Ele lembrou que o Carnaval de 2020 elevou o contágio entre os brasileiros.

“Nós estamos em um momento de pandemia; já está comprovado que um evento do Carnaval realizado em 2020 foi um dos fatores que ajudou de forma substancial a disseminação do vírus no país. Com a chegada de muita gente de fora, sem controle sanitário o que provavelmente vem a ocorrer. Uma coisa é meia dúzia reunida em casa comemorando o Carnaval outra coisa é um evento como o do Rio de Janeiro, São Paulo ou Nordeste”, ponderou.

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Gilberto ainda enfatizou que a porcentagem mínima de vacinados para liberação desse tipo de evento, seria com 90% da população de Mato Grosso vacinada. Atualmente, o Estado conta com cerca de 65% de pessoas imunizadas, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT).

Reunião em Brasília

Na última semana os secretários se reuniram em Brasília, na companhia do ministro da Saúde Marcelo Queiroga, onde expressaram suas preocupações quando à realização das festividades no país.

Na oportunidade, o secretário executivo do Conass, Jurandi Frutuoso, aconselhou que os gestores precisam se unir em uma estratégia única para tentar conter uma 4ª onda no país.

“Precisamos ter uma decisão única sobre Réveillon e Carnaval. Não podemos agir por impulso ou interesse. Não somos parte fora do mundo. Está acontecendo na nossa frente e isso pode voltar a se repetir no Brasil. Não podemos ter um relaxamento das ações após perder tantas vidas nesse país”, disse.

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