24 de Junho de 2023, 12h:41 - A | A

Poderes / RACHADINHA PETISTA

Gleisi diz que esquema com V.I. no gabinete de Edna merece investigação; "Terá que responder"

Presidente do PT preferiu não comentar denúncia de que chefe de gabinete teria sido demitida por estar grávida.

APARECIDO CARMO
DO CONEXÃO PODER



A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, comentou nessa sexta-feira (23) a situação da vereadora Edna Sampaio (PT), acusada de exigir que a sua ex-chefe de gabinete, Laura Abreu, devolvesse a Verba Indenizatória que recebia e ainda a demitiu por estar grávida. Para Gleisi, se houver responsabilidade, Edna deve ser punida.

“Tudo tem que ser muito bem apurado, obviamente que se tiver responsabilidade, ela terá que responder”, disse.

Gleisi, que disse ter ficado sabendo da situação pelos jornais, durante sua visita em Cuiabá nesta sexta, defendeu que o caso não seja politizado e que seja assegurado à vereadora o devido processo legal.

 

 “Eu acho, primeiro, que não pode ter uma politização do caso e acho que tem que ser investigado dentro do processo legal. Quando eu digo política, estou dizendo que não pode ter mentira, que não pode ter deturpação, que não pode passar o processo legal”, acrescentou.

  

Sobre o fato de a então chefe de gabinete ter sido demitida por estar grávida, Gleisi preferiu não emitir comentário para não “fazer julgamento precoce”.

 

 Edna é investigada por obrigar Laura a devolver a verba indenizatória de R$ 5 mil pelos quase cinco meses em que trabalharam juntas na Câmara Municipal. Segundo o depoimento de Laura, o marido de Edna, Willian Sampaio, era o responsável pela gestão desse dinheiro e inclusive fazia cobrança para que as transferências fossem realizadas.

A demissão de Laura se deu após sua gestação, porque a vereadora queria que todos na equipe pudessem se dedicar “100%” ao trabalho. Segundo o depoimento de Laura, a vereadora deixou claro que sabia o que é estar grávida porque teve três filhos e entendia que isso prejudicaria o desempenho do trabalho de Laura.

“Ela falou para mim que não teria condições de ficar comigo porque ela é mãe de três filhos, ela sabe como é estar grávida, que a minha condição iria custar para o mandato dela. Eu não estou mentindo, ela falou isso para mim, que a minha condição iria custar muito para o mandato dela porque ela tem dois anos de mandato e ela precisava de alguém que pudesse se dedicar integralmente, que pudesse se doar 100% e na condição em que eu estava aquilo não era possível”, contou.

Por conta da demissão de Laura, a Câmara Municipal teve que pagar cerca de R$ 70 mil reais referentes aos direitos trabalhistas da servidora durante todo o período de gestação e licença maternidade.

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