CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO
O senador Jayme Campos (DEM) avaliou que o ex-deputado federal Fábio Garcia (DEM) não deve continuar como presidente do União Brasil em Mato Grosso, após oficializada a união entre DEM e PSL, caso tenha interesse em disputar as eleições gerais.
“Acho que, se o Fabinho de fato for candidato a deputado federal, tinha que dar oportunidade para outro assumir”, colocou Jayme, na segunda-feira (31), durante inauguração da reforma no Estádio Dutrinha, em Cuiabá.
“Não tenho nada contra ele. É meu suplente, amigo, meu irmão, mas não é ideal. Até porque, outros candidatos a deputados federais deverão se sentir prejudicados. ‘Olha, você é presidente do partido e candidato a deputado federal?’. Isso o próprio Fabinho tem consciência e deverá fazer uma reflexão e vamos escolher outro nome”, colocou.
Leia também - Novo piso salarial de professores pode ter entrave jurídico em Cuiabá
Jayme ainda ponderou que deixar a presidência do partido pode ser benéfico para o próprio Fábio Garcia, uma vez que, no cargo, ele não terá muito tempo para trabalhar em sua campanha eleitoral rumo à Câmara Federal.
“Como presidente, tem que ficar dentro do partido fazendo atendimentos a prefeito, vereador, candidatos estaduais e federais e aí, quem vai fazer esse tipo de interação com o cidadão que é candidato?”, avaliou.
O União Brasil surgiu da fusão do Democratas com PSL, decidida em convenção realizada em outubro de 2021 e deve ser homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral neste mês de fevereiro. No entanto, os rumos do futuro partido nessas eleições ainda está em conversação.
Já o nome de Fabinho para ser presidente da nova sigla em Mato Grosso foi definido em reunião com lideranças no mês de dezembro. Fábio Garcia já é, atualmente, presidente do DEM.