02 de Dezembro de 2022, 07h:00 - A | A

Poderes / UM MÊS DE PROTESTOS

Jayme chama manifestantes de "lunáticos" e manda aceitarem resultado das urnas

Os atos acontecem desde o dia 30 de outubro, quando o TSE anunciou a vitória do petista para presidência do Brasil.

DAFFINY DELGADO
DO CONEXÃO PODER



O senador Jayme Campos (União Brasil) classificou a atitude tomada por alguns manifestantes, durante esses mais de 30 dias de protestos contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à eleição presidencial, como típica de "lunáticos". Ele ainda aconselhou que as pessoas aceitem o resultado das urnas.

"Ontem, mesmo, em Rondônia, teve um ‘tropec’ e infelizmente o motorista perdeu a cabeça e derrubou barraca, passou por cima de uma pessoa, porque o caminhão dele foi apedrejado. O pessoal está ficando meio lunático. Eu acho que as pessoas tem que entender que a eleição acabou, tanto é que está sendo feita uma transição tranquila. Agora, é direito do cidadão", declarou, em entrevista nessa quinta-feira (1º).

Os protestos começaram no dia 30 de outubro, logo após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgar a vitória do petista sobre o atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Inconformados com a derrota, bolsonaristas trancaram diversos trechos de rodovias em Mato Grosso e outros 10 estados.

 

Alguns dias depois, os manifestantes - que passaram a se intitular "patriotas" - começaram a acampar na frente de quartéis do Exército, onde já pediram intervenção federal, militar e, agora, "S.O.S Forças Armadas".

 

Os atos de violência e obstrução de rodovias têm sido combatidos pelas Forças de Segurança do Estado. Apesar das constantes ações de repressão, cenas de violência foram protagonizadas no estado.

 

Jayme, na entrevista, chegou a lembrar do episódio em que uma criança foi impedida de ser levada para o hospital, onde passaria por uma cirurgia no olho, por conta das manifestações.

"Mato Grosso esses dias teve um fato muito ruim. Um cidadão com facão na mão dizendo que um menino que precisava fazer cirurgia nos olhos não iria passar pela manifestação. Isso não é democracia. Como você vai trancar uma ambulância, impossibilitar um menino de fazer uma cirurgia? A manifestação é livre, democrática e saudável para o regime democrático, desde que respeite o direito de ir e vir", defendeu.

“Só o tempo conseguirá apaziguar os ânimos e as pessoas aceitarem os resultados. Nesse momento precisamos de paciência e união, para não descambarmos para um lado que não é o correto. Agora, tem fake news. Que vai ter invasão de terra, desabastecimento, que aqui irá virar Venezuela, dizem que o exército vai assumir. Não vai ter nada. A transição está sendo feita. Estão sendo escolhidos os ministros. Eu confesso para você que, em Brasília, eu não vejo manifestação”, concluiu.

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