26 de Abril de 2023, 09h:16 - A | A

Poderes / TOLERÂNCIA ZERO

Jayme detona MST e defende que invasão de terras seja classificada como terrorismo

Senador exaltou atuação de governadores que prometem uso da força para rechaçar as invasões por parte do movimento

DO CONEXÃO PODER



"A onda de invasões em propriedades privadas e de instituições públicas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) precisa passar a ser tipificada como ato terrorista.” A afirmação é do senador mato-grossense, Jayme Campos (União), ao anunciar emenda ao Projeto de Lei 3.283/2021, do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), incluindo as ocupações de terras no rol de atos terroristas.

O PL deve ser votado nessa quarta-feira (26), na Comissão de Constituição e Justiça. A matéria altera as penas e tipifica como ato terrorista as condutas praticadas em nome ou em favor de grupos criminosos organizados. Segundo Jayme, "as ações do MST provocam terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública".

Ao cobrar atitudes firmes por parte do Governo Federal contra o MST, o senador mato-grossense relacionou que as invasões vêm trazendo instabilidade e um quadro de incertezas no campo brasileiro. "Essas ocupações precisam ser condenadas, combatidas vigorosamente pelas autoridades competentes", disse.

 

 Jayme ressaltou que as ações ilegais do MST não pouparam propriedades produtivas e edifícios públicos, como a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em São Luís, Fortaleza, Natal, entre outros. Militantes radicalizados, lembrou o senador, invadiram até mesmo áreas pertencentes à Empresa Brasileira de Pesquisa (Embrapa), instituição que, segundo ele, se traduz como “orgulho nacional”.

 

 “As ocupações criminosas são claramente coordenadas, indiscriminadas, numerosas e ocorrem em todo o território nacional”, frisou, ao citar a tensão por parte dos produtores em Mato Grosso.

 

 Nos primeiros três meses deste ano, superam a soma das ações ocorridas entre 2019 e 2022, segundo dados do Incra.

“A sociedade e o setor produtivo rural ainda aguardam por ações vigorosas que demonstrem de maneira incontestável que não haverá leniência com o ato de vandalismo e invasões de propriedades privadas”, concluiu.

  

 

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