SILVIA DEVAUX
DA REDAÇÃO
O senador Jayme Campos (DEM) comentou nesta semana com os jornalistas que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga não prometeu doses-extras de vacina contra a covid para as cidades-sedes de Cuiabá e Várzea Grande, como compensação pela realização da Copa América. Ele argumentou que pod e ter faltado entendimento ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e ao deputado federal Emanuelzinho (PTB) ao ter o repasse como garantido.
"Foi uma questão de interpretação e de entendimento, que deu essa quizumba toda", comentou o senador com jornalistas nessa segunda-feira (28), após reunião no Palácio Paiaguás.
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O anúncio do prefeito de Cuiabá, segundo o democrata, foi baseado nas palavras do presidente Jair Bolsonaro que comentou da possibilidade de a Conmebol distribuir 75 mil doses de vacina para atender estados que sediaram a Copa América.
Jayme explicou que na audiência que teve com o presidente, junto ao prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), Bolsonaro cogitou essa possibilidade e pediu que verificasse com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
No dia seguinte, o ministro esclareceu a ele e a Kalil que seria inviável por causa do PNI (Plano Nacional de Imunização), que é definido pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e o adicional de doses seria distribuído proporcionalmente a municípios com faixa de fronteira.
"Mesmo com toda boa vontade do ministro Queiroga em atender, ele vai preso, ele vai para a cadeia, na medida que existe um plano nacional. Ele foi muito claro conosco", pontuou.