25 de Janeiro de 2024, 08h:19 - A | A

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Júlio ameaça deixar o União e fala em debandada se Botelho não for escolhido por Mauro

Desde o ano passado, Botelho disputa internamente com o Chefe da Casa Civil Fábio Garcia (União).

APARECIDO CARMO
DO CONEXÃO PODER



O deputado Júlio Campos (União) disse que a tendência natural é que ele e outras lideranças deixem o União Brasil caso o candidato do partido, para disputar a Prefeitura de Cuiabá em 2024, não seja o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União). Desde o ano passado, Botelho disputa internamente com o Chefe da Casa Civil Fábio Garcia (União). 

“Não sou apenas eu, não. Um grupo político apoia o Botelho e só tem esse caminho. O Botelho vai ter que sair do partido e os seus apoiadores. Como você vai ficar no União Brasil se o candidato é Fábio Garcia? É nosso amigo, é um bom candidato, mas nós temos compromisso com a candidatura do Botelho. Então se o Botelho sair do partido só resta a mim, ao Dilmar a todos os deputados, a todos os companheiros do União Brasil que estão com ele deixar o partido e fazer um novo rumo”, disse Júlio Campos em entrevista ao RepórterMT.

O deputado ainda lembrou as palavras do governador Mauro Mendes (União), que disse que ninguém nasce acorrentado. É o chefe do Executivo Estadual quem vai definir o nome do candidato do União Brasil em Cuiabá. 

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“O próprio governador disse que ninguém nasce acorrentado, não é? Então como ninguém está acorrentado com ninguém, está na hora de ter liberdade. Vamos fazer uma reunião segunda-feira com o governador, ou terça no mais tardar, com esse grupo todo para decidir o imbróglio da Prefeitura de Cuiabá”, disse.

Um novo lar

Caso Júlio saia mesmo do União, o caminho mais provável é a ida para o Partido da Renovação Democrática (PRD), criado em 2023 a partir da fusão do PTB e do Patriota. 

“É um partido novo, a sigla é muito boa, o número é 25, que é o nosso número de origem, né? Desde os anos 90, desde o tempo do PSL, PSL, DEM, tudo era 25”, pontuou.

Júlio assegurou, ainda, que se o grupo dissidente do União Brasil, liderado por ele próprio e por Dilmar Dal Bosco, assumir o controle do partido, a legenda permanecerá na base aliada do governador Mauro Mendes.

“Essa mudança aqui não tem nada a ver com o governo, tem a ver com a eleição municipal de Cuiabá. A única razão de haver essa mudança é a candidatura do Botelho à prefeitura de Cuiabá. É uma candidatura quase vitoriosa e que poderá ser inviabilizada se não houver partido”, concluiu.

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