RAFAEL COSTA
DAFFINY DELGADO
O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) acredita que o comando da Assembleia Legislativa precisa ser oxigenado e por isso defende a alternância de poder. Apesar de admitir que é difícill quebrar o ciclo, Júlio adiantou que deverá disputar a próxima Mesa Diretora da Casa de Leis.
"Nos últimos anos ninguém sabia quem era Rodrigo Pacheco e foi eleito presidente do Senado em duas ocasiões. Davi Alcolumbre venceu a presidência do Senado contra Renan Calheiros que já havia vencido cinco eleições. Não tem que existir questão de fila. Qualquer um pode ser presidente. Em uma Casa de Leis com 24 deputados, a Mesa Diretora não pode depender de apenas seis nomes", disse.
Além do próprio nome, Júlio Campos ainda citou outros nomes avaliados, em sua visão, como positivos para vir a presidir o Legislativo no biênio 25/26. "O deputado Max Russi, a deputada Janaína Riva, e eu próprio, com a experiência que tenho, posso contribuir para uma boa gestão do Parlamento. A Assembleia Legislativa precisa ser reoxigenada", destacou.
“Não precisa ser meu nome. Pode ser um outro nome qualquer. Mas, se o meu nome tiver voto e consenso, vamos disputar. Ninguém é Mãe Dinah para saber quem pode e quem não pode. Aqui não pode ser um processo de fila”, completou.
Atualmente no primeiro mandato na Assembleia Legislativa, Júlio Campos já foi prefeito de Várzea Grande, governador, senador, deputado federal e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).