19 de Dezembro de 2022, 07h:00 - A | A

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Júlio Campos diz que recebeu convite para integrar chapa de Max Russi

A eleição da Mesa Diretora acontece em fevereiro, na data da posse.

DAFFINY DELGADO
DO CONEXÃO PODER



O deputado estadual eleito Júlio Campos (União Brasil) afirmou na cerimônia de diplomação dos eleitos em Mato Grosso, na quinta-feira (15), que recebeu um convite para compor a chapa de Max Russi (PSB), na disputa pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa no biênio 2023/2025.

No entanto, ponderou dizendo que ainda pretende conversar com o atual presidente Eduardo Botelho (União Brasil), que poderá retornar para a disputa.

"Conversou sim, conversou comigo antes de ontem, né, fez umas tratativas, mas ainda vou conversar também com o deputado Botelho, que é nosso aliado e amigo. Vamos conversando", declarou.

Inicialmente, os dois nomes lançados para a disputa seria o de Max e do atual presidente do Legislativo Estadual, deputado Eduardo Botelho (União Brasil). Entretanto, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) acabou barrando Botelho na tentativa de se reeleger. Com o recuo dele, o nome de Júlio Campo foi lançado.

O deputado chegou a afirmar que já teria o apoio de mais de 10 parlamentares para o pleito. O imbróglio envolvendo a disputa na AL acabou tendo uma reviravolta esta semana, quando uma “brecha” na modulação de um julgamento do STF, que trata das ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) da reeleição nas mesas diretoras de assembleias legislativas do país, poderá reconduzir Botelho para à disputa.

Durante cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos em 2022, Júlio explicou que nunca foi sua pretensão ser presidente do Parlamento Estadual, mas que seu nome está à disposição e preparado para os desafios. As articulações já começaram, mas devem ser intensificadas após a posse em janeiro de 2023.

"A princípio meu nome está à disposição, porque há dúvidas se realmente essa resolução atinja Mato Grosso, porque foi uma resolução do Supremo com relação ao estado do Paraná, que é um pouco diferente da legislação do estado de Mato Grosso. Então, vamos aguardar mais um tempo", disse.

"Mas a partir do dia 2 de janeiro, com o novo governo do Mauro Mendes conversando, vamos ter que sentar e decidir uma oposição ou um consenso de uma disputa de voto de candidatos à presidência da Casa. Posso encarar não só o Max, como qualquer outro nome", completou.

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