21 de Maio de 2022, 15h:33 - A | A

Poderes / MODAL DA DISCÓRDIA

Júlio diz que Taques errou feio em não concluir o VLT e Mauro "tentou resolver"

Na opinião dele, Taques devia ter investido cerca de R$ 600 milhões para terminar o modal que se tornou motivo de discórdia, já que o governador tentou trocar pelo BRT, mas enfrentou resistência.

DAFFINY DELGADO
DO CONEXÃO PODER



O ex-governador de Mato Grosso e atual pré-candidato a deputado estadual, Júlio Campos (União Brasil) afirmou nesta semana, que sempre foi a favor do Veículo Leve sob Trilhos (VLT). Na oportunidade, ele ainda avaliou que foi um "erro grave" a obra não ter sido concluída na Grande Cuiabá e não parada pelo governo em 2014.

O VLT é uma das obras anunciadas para a Copa do Mundo 2014, na gestão de Silval Barbosa.

O Estado já gastou mais de R$ 1 milhão para instalação do modal, mas até hoje não foi concluído. Para o ex-gestor estadual, Pedro Taques deveria ter investido pouco mais de R$ 600 milhões e concluído a obra. 

 “Eu era a favor do VLT, sempre fui. Eu acho que foi um erro grave o ex-governador Pedro Taques não ter dado continuidade nessa obra, o estado já tinha investido R$1,1 milhão de reais e com um pouco mais de R$ 600 poderia ter terminado essa obra”, criticou.

A atual gestão, do governador Mauro Mendes (União) optou pela troca do modal, deixando o VLT para instalação do BRT (ônibus de trânsito rápido). O processo já estava em fase de licitação quando, após um recurso da Prefeitura de Cuiabá, o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu as atividades.

Júlio explicou que a decisão de Mauro na troca do modal por conta dos casos de corrupção, desacertos e “pela coisa errada”, que havia sido feita na época.

“O governador Mauro tentou uma outra opção, com possibilidade de concluir no seu governo, mas aí houve esses embates políticos com o prefeito da Capital e as duas cidades, Cuiabá e Várzea Grande vão ficar aí sem nenhuma decisão”, disso.

No dia 11, o Pleno do Tribunal de Contas da União (TCU) manteve, por unanimidade, a decisão cautelar do ministro Aroldo Cedraz, que suspendeu todos os trâmites para o início das obras do BRT (Bus Rapid Transit) em Cuiabá e Várzea Grande. O governador Mauro Mendes considerou a medida como um erro absurdo.

 

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