11 de Maio de 2023, 08h:53 - A | A

Poderes / "É UM DESAFORO"

Júlio sobe o tom e promete ir à Justiça se MT Par não duplicar a Rodovia dos Imigrantes

Deputado e lideranças de Várzea Grande prometem ir até a sede da Nova Rota do Oeste cobrar melhorias na pista.

RAFAEL COSTA
APARECIDO DO CARMO



O deputado estadual Júlio Campos (União) subiu o tom e disse que as lideranças políticas de Várzea Grande devem acionar a Justiça para garantir a duplicação da Rodovia dos Imigrantes (BR-070), até o Trevo do Lagarto. Segundo o parlamentar, a MT Par "falta com a verdade" quando diz que, para que as obras ocorram, será preciso desapropriar propriedades às margens da estrada.

Júlio assegurou que, quando a rodovia foi construída durante o seu governo, foi deixado espaço justamente para que a via fosse duplicada no futuro.

“Nesta época já foi projetada a duplicação dessa pista. Nós sabíamos que Mato Grosso ia crescer, que ia crescer muito o trânsito e fizemos uma desapropriação de cinquenta metros. (...) É conversa fiada, é blefe da MT Par dizendo que precisa desapropriação. Não precisa. O que eles querem fazer é economia de dinheiro”, afirmou.

 

 “Se não fizer o melhoramento do trecho urbano do Contorno Sul que hoje integra o consórcio que a MT Par assumiu da Odebrecht, nós políticos várzea-grandenses vamos entrar até com uma ação popular. Porque é um desaforo. Eles querem desviar de Várzea Grande, (fazer) um traçado novo, fora do perímetro urbano, para sair noutra região”, acrescentou o deputado.

 

 Júlio Campos disse ainda que, na próxima quinta-feira, uma comitiva com Jayme Campos, Coronel Assis, Emanuel Pinheiro, Kalil Baracat, e os deputados estaduais Fabio Tardin e Eduardo Botelho, além dos vereadores de Cuiabá e Várzea Grande, irão até a sede da Nova Rota do Oeste exigir a obra do presidente do Conselho de Administração da Concessão, o ex-senador Cidinho Santos.

Questionado se Cidinho havia sido consultado sobre a visita, Júlio subiu o tom.

“Quem é ele para se recusar a nos receber? Cidinho é servidor público e nós somos deputados que temos voto e elegemos o governador. Não existe isso aqui em Mato Grosso, não, de secretário de Estado, diretor de obra não receber político. Já acabou esse tempo. Hoje quem manda no Estado são os políticos, é um governo político, Mauro Mendes foi eleito pelo voto e o poder Legislativo tem muita força. Caso contrário ele (Cidinho) vai ser convocado para vir aqui depor perante a Assembleia Legislativa”, disse, visivelmente irritado com a possibilidade.

“Nós vamos exigir e temos certeza que senador Cidinho Santos, presidente desse consórcio, bem como os diretores da MT Par, terão conosco esse compromisso firmado ainda nesta semana”, finalizou.

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