CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO
O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) marcou para a próxima quinta-feira (14) o julgamento de processo que tenta destituir o deputado estadual Gilberto Cattani (PSL) do cargo por desfiliação partidária.
O processo foi movido em 23 de março deste ano pelo segundo suplente da chapa, o médico Emílio Populo Machado, depois que o titular da vaga, Sílvio Fávero, morreu por complicações da covid-19 no início daquele mês.
Populo alegou que Cattani, que era primeiro suplente de Fávero, não teria direito à vaga porque deixou o PSL em 2020, quando concorreu como suplente de senador pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro – PRTB.
O médico tentou barrar a posse de Cattani na Assembleia Legislativa, mas a Procuradoria do Legislativo avaliou que o primeiro suplente teria direito à vaga por estar filiado no PSL.
De acordo com o presidente do partido à época, Aécio Rodrigues, Cattani havia retornado à sigla pouco depois das eleições de 2020, por desentendimento no PRTB. Aécio também havia comunicado que não iria propor ação contra Cattani, e que Populo era livre para fazê-lo.
O médico pede que o TRE decrete a perda do mandato de Cattani e determine sua posse de forma imediata. Entretanto, a posição do Ministério Público Estadual é contrária.