Sexta-feira, 11 de Julho de 2025

17 de Agosto de 2021, 14h:38 - A | A

Poderes / ACUSADO DE FRAUDE

Justiça revoga prisão de dono da Verde Transportes

Éder Pinheiro estava preso desde 25 de julho, quando se entregou à polícia após ser denunciado como líder do esquema criminoso



A juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, revogou a prisão preventiva expedida contra o empresário Éder Augusto Pinheiro, dono da Verde Transportes. Ele, porém, terá que usar tornozeleira eletrônica. A decisão é desta terça-feira (17).

De acordo com a defesa do empresário, feita pelo advogado Ricardo Monteiro, a juíza acatou a argumentação de que falta contemporaneidade nos crimes denunciados, ou seja, que se tratam de fatos antigos e, por isso, não cabe a prisão preventiva.

Ainda segundo o advogado, Éder Pinheiro deverá ser submetido a medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e horário delimitado para recolhimento em casa. A expectativa é que o alvará de soltura seja cumprido ainda nesta terça-feira. A decisão corre em segredo de Justiça.

Denúncia

Éder estava preso desde o dia 25 de julho, quando se entregou à Polícia Civil para cumprimento de um mandado de prisão expedido em 14 de maio. Dias antes, ele havia sido alvo da terceira fase da Operação Rota Final, deflagrada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPE). Desde então ele teve diversos pedidos de liberdade negados pela Justiça.

De acordo com as investigações, Éder seria o líder do esquema criminoso orquestrado para fraudar o sistema de transporte intermunicipal do Estado. O objetivo era impedir que o governo realizasse nova licitação para regularizar as linhas de transporte, que funcionavam havia anos de forma precária.

O caso foi inicialmente desbaratado em 2018, com investigações da Polícia Civil contra crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude à licitação de transporte. Já naquela época, Éder era apontado como o líder do esquema e foi um dos 19 denunciados pelo MPE.

Denúncia contra Eder e o grupo criminoso foi oferecida no dia 20 de julho. Além do empresário, nomes como o do ex-governador Silval Barbosa, do deputado Dilmar Dal’Bosco e do suplente Pedro Satélite também foram apontados.

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