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10 de Maio de 2022, 13h:11 - A | A

Poderes / AUMENTO DE 17,7%

Kalil sobre reajuste na tarifa: ‘Onde tem água, a gente tem que cobrar’

Reajuste na tarifa de água e esgoto foi publicado nessa segunda (9), apesar de ser um dos piores serviços do país

EUZIANY TEODORO
DO CONEXÃO PODER



O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), explicou os motivos que o levaram a aprovar um reajuste de 17,78% nas tarifas de água e esgoto da cidade, apesar de ser alvo constante devido ao péssimo serviço prestado. Várzea Grande está no ranking nacional das 20 piores cidades brasileiras, no quesito saneamento, há oito anos.

 Para Kalil, “onde tem água, tem que cobrar”.

“Houve um reajuste em todas as companhias de saneamento e em Várzea Grande não foi diferente. Esse reajuste ele acontece e ainda está abaixo da inflação. Onde tem a água, a gente tem que cobrar”, disse o prefeito, em entrevista na noite dessa segunda-feira (9).

Ele admitiu que há problema no abastecimento de água da cidade, além do fato de apenas 29% das residências da cidade contarem com tratamento de esgoto.

 “Tem situações pontuais que têm dificuldades de água? Sim. Nós nunca fugimos disso”.

Kalil afirma que a prefeitura “está trabalhando” para resolver os problemas e pretende chegar a 90% de abastecimento fluido de água nos próximos meses. Segundo ele, esses investimentos seriam mais um motivo para aplicar o reajuste.

“Estamos trabalhando muito pra isso, tanto é que vou lançar daqui alguns dias duas estações de tratamento que vão atender. Eu acredito que vamos resolver de 90% a 95% o problema da agua na cidade de Várzea Grande. E também estamos trabalhando em cima do esgotamento sanitário. Estamos construindo uma estação de tratamento de esgoto no Santa Maria, que vai dobrar a capacidade de esgotamento sanitário de Várzea Grande. Baseados nisso, a gente fez sim o reajuste da tarifa”, concluiu.

 Município com pior saneamento

Em março, o Instituto Trata Brasil divulgou um ranking onde Várzea Grande aparece, nos últimos oito anos, entre os 20 municípios com o pior serviço de saneamento básico de todo o Brasil.

 

Entre os dados que voltaram a colocar Várzea Grande na "lista negra", estão os indicadores de investimentos em relação à arrecadação e ficaram em 0%.

Outro ponto negativo foi a perda na distribuição do produto, que marcou 50,80%. Em relação ao tratamento do esgoto, foi contabilizado 35,85%, já o percentual da população com esgoto em casa, ficou em apenas 29,88% do total de residências.

 

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