APARECIDO CARMO
Em quatro meses de trabalho à frente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Leo Bortolin (MDB) já emplacou uma série de mudanças na estrutura administrativa da entidade, cumprindo alguns compromissos que foram firmados com os prefeitos que o apoiaram na disputa contra o ex-presidente Neurilan Fraga (PRD).
As principais mudanças dizem respeito justamente à presidência da AMM. A partir de 2026, os cargos de direção terão um mandato de dois anos com uma única reeleição. É uma mudança significativa se for levado em consideração que Neurilan ficou no cargo por nove anos.
Também ficou estabelecido que os cargos de presidente, da diretoria e do conselho fiscal não serão remunerados. Além disso, apenas prefeitos poderão se candidatar ao cargo de presidente. Ex-prefeitos só poderão se candidatar na eleição imediatamente subsequente ao encerramento do mandato.
Acreditamos que a alternância de liderança, juntamente com a pluralidade de ideias e ações, fortalecerá ainda mais nossa instituição
“Essas medidas refletem nosso compromisso em manter a AMM como referência nacional em defesa dos municípios. Acreditamos que a alternância de liderança, juntamente com a pluralidade de ideias e ações, fortalecerá ainda mais nossa instituição”, disse Bortolin em comunicado enviado à imprensa.
Outra medida importante é que somente os prefeitos associados que estiverem com mandato poderão votar na eleição presidencial de janeiro de 2027. A ideia é reforçar a legitimidade e a representatividade do pleito.
A assembleia geral da AMM poderá ser realizada, a partir de agora, tanto no formato presencial, quanto no telepresencial ou híbrido, permitindo que todos os associados participem das tomadas de decisões.
Nas eleições, contudo, ficou definido que a votação será exclusivamente presencial, utilizando as urnas eletrônicas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).