APARECIDO CARMO
DO CONEXÃO PODER
O deputado estadual Lúdio Cabral (PT), que é cotado para ser candidato a prefeito de Cuiabá, disse na última semana que o processo eleitoral de 2024 deve ser resolvido no segundo turno e, das candidaturas que se apresentaram até agora demonstram um cenário equilibrado, sem favoritismo.
“É uma eleição de dois turnos e qualquer cenário para o segundo turno é possível”, destacou.
Na visão do parlamentar, há dois fatos que demarcaram o início da disputa. Primeiro a decisão do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, de que o seu partido, o PSD, vai apoiar o candidato da federação “Brasil da Esperança” formada pelo PT, PV e PCdoB.
Além disso, ele considera relevante para a disputa a decisão do governador Mauro Mendes (União) em escolher o presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (União) como o nome do partido na disputa.
“Isso torna o cenário da disputa eleitoral mais nítido, de uma disputa difícil para todos. Porque nós teremos de um lado uma candidatura da extrema-direita, que é a candidatura do Abílio, que é uma candidatura forte, que na minha opinião se fortalece a partir da decisão do governador, porque uma parcela do grupo do governador, que apoiou o Bolsonaro em 2022, tinha mais identificação com o Fábio Garcia e tende agora a apoiar o Abílio e a candidatura do Abílio se consolida”, analisou.
“Botelho tem uma candidatura forte, que se fortalece ainda mais a partir do apoio do governador; e de outro lado, no terreno da centro-esquerda, da esquerda e de um pedaço do centro, é um terreno em que nós iremos definir um nome. Nós precisamos agora é acelerar o processo de definição do nosso campo”, acrescentou o deputado que ainda dipsuta a vaga de candidato do PT com a ex-deputada Rosa Neide.
Na visão do parlamentar, o apoio dos bolsonaristas e dos insatisfeitos com a escolha de Botelho como candidato da direita, fortalece o nome de Abílio Brunini (PL). Enquanto isso, Lúdio aguarda que seu nome seja homologado pela direção nacional do Partido dos Trabalhadores, enquanto o nome da ex-deputada federal Rosa Neide (PT) corre por fora