DA REDACAO
O analista político Onofre Ribeiro, em conversa com RepórterMT, avaliou que o Brasil, após o trâmite eleitoral deste ano, poderá passar por um processo muito amargo de depuração.
O analista, questionado sobre a hipótese de fraude nas eleições, fez previsão drástica. "Eles [esquerda] estão num beco sem saída e, se houver algum tipo de fraude, as Forças Armadas vão interferir e eles sabem disso; A interferência [caso ocorra] será muito ampla. Estamos a um passo de uma enorme ruptura necessária", avaliou.
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Pesquisas
Onofre afirma que, a ideia dos bancos e operadoras financeiras bancarem as pesquisas que mostram o petista Luis Inácio Lula da Silva (PT), sempre na frente do presidente Jair Bolsonaro, é criar a narrativa para facilitar a volta do petista porque "eles querem voltar a ter seus lucros exorbintantes".
"No período do PT, os bancos lucraram R$ 4 trilhões em juros pagos pelo governo por conta do défict público. Gastava-se muito mais do que arrecadava e os bancos querem voltar para esse tempo", disse.
Onofre lembra que, essa gastança, fez com que o governo que sucedeu a impeachmada Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB), criasse o teto de gastos, para conter a sangria nos cofres públicos. A medida de Temer, Lula quer, se eleito, revogar e abrir os cofres novamente.
"Os bancos estão pagando todas as pesquisas e a ideia é criar a narrativa do já ganhou". Onofre diz que a campanha, mesmo com todo o viés da imprensa nacional, particularmente do "consórcio", não será nada tranquila. Para Onofre Ribeiro, Lula não conseguirá sustentar qualquer vantagem num eventual segundo turno. "Vai ser pau a pau no primeiro turno e ele [Lula] perde no segundo", previu.
Suposta fraude
O presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda (18) se reuniu com cerca de 50 embaixadores em Brasília para explanar sobre o que ele chama de fragilidade do sistema eleitoral, colocando a inviolabiliade das urnas eletrônicas em xeque.
O presidente fez uma apresentação usando matérias de diversos sites de notícias, bem como videos com manifestações de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro citou novamente o caso da invasão hacker no sistema do TSE – em que o invasor alega ter tido acesso aos códigos-fonte da corte eleitoral e que conseguiu a senha de um magistrado e criticou a postura do STF e do TSE.
“No Brasil, não tem como acompanhar a apuração [das urnas eletrônicas]. Eu não sei o que vem fazer observadores de fora por aqui. Vão fazer o que se o sistema é falho e inauditável?”. Bolsonaro disse ainda que Fachin é o ‘responsável por tornar [o pré-candidato à Presidência] Lula elegível’ e disse que o petista era o candidato preferido do magistrado. Além disso lembrou Luís Roberto Barroso foi colocado na Suprema Corte pelo PT.