DAFFINY DELGADO
DO CONEXÃO PODER
A ex-prefeita de Sinop (500 km de Cuiabá), Rosana Martinelli (PL), relembrou em seu discurso de posse no Senado Federal, na tarde dessa quarta-feira (12), as investigações conduzidas no Supremo Tribunal Federal (STF) referente aos atos de 8 de janeiro de 2023. Investigada por suspeita de participação no ataques aos Três Poderes, ela teve as contas bancárias bloqueadas e o passaporte retido.
Vale lembrar que tramita no Senado um projeto, de autoria do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), a favor na anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
Na tribuna, ela afirmou ser a prova de que não se pode ter medo de lutar por aquilo que acredita e defendeu que a Casa de Leis ajude os patriotas 'injustiçados'.
"Deus realmente me colocou aqui hoje, como prova que não podemos ter medo de lutar por aquilo que acreditamos, que é o direito a vida, a liberdade que é o nosso bem mais precioso. Tive minhas contas bloqueadas e ainda continuo com meu passaporte retido porque defendi e continuo defendendo a minha liberdade de expressão", declarou.
"Me solidarizo com todos aqueles que tiveram os seus direitos violados. Espero que esta Casa possa estar ajudando todos os patriotas que lutaram pela liberdade e ainda muitos que estão impossibilitados de ter essa liberdade", acrescentou a senadora recém-empossada.
Martinelli segue como investigada, mas o processo está sob sigilo. Ela é a segunda suplente do senador Wellington Fagundes (PL), que se licenciou por 120 dias para tratamento de saúde.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) discursou a favor da congressista.
“Você representa os patriotas injustiçados que foram condenados a 17 anos de prisão", disse filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.