13 de Agosto de 2022, 14h:50 - A | A

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Mauro admite "guerra de facções" no interior e cobra mudanças nas leis brasileiras

As cidades de Sorriso (420 km de Cuiabá) e Cáceres (225 km de Cuiabá), por exemplo, são as das que estão enfrentando uma grande onda de crimes no Estado.



O governador Mauro Mendes (União Brasil) admitiu a atuação de facções criminosas no interior de Mato Grosso e avaliou como um problema grave. Entretanto, ele afirmou que o Estado está fazendo sua parte, mas que somente com mudanças radicais nas leis brasileiras é possível combater a criminalidade no país.

As cidades de Sorriso (420 km de Cuiabá) e Cáceres (225 km de Cuiabá), por exemplo, são umas das que estão enfrentando uma grande onda de crimes de homicídios e tentativas de homicídio.

As facções Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC) estão em guerra por território, tendo em vista que a região faz fronteira com a Bolívia, considerado grande corredor para entrada de drogas no país.

 

 De acordo com o governador, a Secretaria de Estado e Segurança Pública tem feito grandes investimentos em equipamentos para as polícias no Estado.

 

 

“Nós temos hoje nas cidades de Cáceres e Sorriso um problema grave que são as facções criminosas. Nós estamos fazendo a nossa parte, investindo muito forte na segurança, nas Polícias Civil e Militar. Mas, precisamos de uma mudança radical nas nossas leis para combater essas facções”, declarou o governador em entrevista à rádio Centro América FM.

 

 Mauro destacou que está cansado de ouvir policiais reclamarem que prendem um criminoso e “uma hora depois já está solto na audiência de custódia” sendo que os próprios policiais ainda estão presos na burocracia para registro da ocorrência.

“Algumas cidades brasileiras já estão perdidas para o crime organizado. O Rio de Janeiro é uma delas. Nós construímos uma ala de segurança máxima na Penitenciária Central do Estado para prender líder faccionados. Mas coloca lá, vem o advogado e representa contra o diretor da penitenciaria, quer processar o diretor porque está colocando numa solitária", explicou.  

"Então é preciso uma mudança radical nas leis brasileiras. Mas, não sou eu ou a Assembleia Legislativa quem muda as leis brasileiras, é o Congresso Nacional", emendou.

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