20 de Agosto de 2023, 10h:11 - A | A

Poderes / MUDANÇA TRIBUTÁRIA

Mauro: Brasileiros não podem comprar uma reforma sem saber qual o valor do imposto que vamos pagar

Governador defendeu que Senado tenha "maturidade" e defina as alíquotas dos novos impostos.

APARECIDO CARMO
DO CONEXÃO PODER



O governador Mauro Mendes (União) defendeu recentemente que o Senado tenha “maturidade” nas discussões da Reforma Tributária e que a Casa Legislativa aponte qual será a alíquota dos impostos que passarão a ser cobrados com o novo marco fiscal do país. Conforme o texto aprovado na Câmara dos Deputados, essa definição deverá ser feita por meio de lei complementar.

“Não dá para aprovar uma reforma que mexe profundamente com a vida de 100% dos brasileiros e só depois de aprovado que você vai saber qual imposto e o quanto nós vamos pagar”, defendeu o govenador.

“Seria a mesma coisa de você ir no restaurante, chegar lá, pedir comida, pedir bebida sem saber o preço de absolutamente nada do que você está comprando. Então os brasileiros não podem comprar uma reforma sem saber qual o valor do imposto que nós vamos pagar depois que ela entrar totalmente em vigor”, disse.

 

 Mendes apontou a manutenção do Fundo de Transporte e Habitação (Fethab) como uma das principais vitórias durante a tramitação da reforma na Câmara Federal.

 

 “Nesse primeiro round travado na Câmara dos Deputados, a grande vitória que nós tivemos foi garantir a possibilidade do Fethab, que é um fundo que arrecada em torno de R$ 3 bilhões esse ano para investir em infraestrutura em Mato Grosso. Infraestrutura que é fundamental para o dia a dia da atividade econômica, para o cidadão, para o ir e vir nas diversas regiões onde essa infraestrutura é precária”, pontuou.

“Ao longo do tempo, mesmo construindo uma estrada, com o volume intenso que nós temos de circulação de mercadoria, de caminhões e de grandes cargas, isso vai deteriorando e precisa receber constantemente manutenção”, acrescentou.

O texto da Reforma Tributária foi aprovado pela Câmara dos Deputados antes do recesso parlamentar, em julho. No dia 03, o texto foi oficialmente entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

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