APARECIDO CARMO
DO CONEXÃO PODER
O senador Mauro Carvalho (União) usou a tribuna para rebater a declaração do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), que acusou o governador Mauro Mendes (União) e a bancada federal de Mato Grosso de tentarem transferir os recursos das rodovias federais BR-158, BR-242 e BR-080 para o Rodoanel de Cuiabá.
Segundo Carvalho, a situação criou um “constrangimento muito grande” para todos os envolvidos no encontro com o ministro dos Transportes Renan Filho. Conforme o senador, na reunião foi solicitada a liberação de recursos para o Rodoanel, mas que isso nada tem a ver com a continuidade das obras da rodovia, que teriam os recursos assegurados no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.
“De uma forma maldosa, o ministro Carlos Fávaro fez um vídeo e colocou que a bancada federal, junto com o governador Mauro Mendes, pediu para o ministro Renan Filho que retirasse os recursos dessa BR e colocasse no Rodoanel de Cuiabá”, disse.
“Em nenhum momento a bancada federal e o governador Mauro Mendes colocaram essa fala, muito pelo contrário, pedimos ao ministro a manutenção dos recursos e a liberação das licenças ambientais dessas três BRs”, explicou o senador.
Ainda na semana passa o governador Mauro Mendes (União) disse que o ministro mentiu ao fazer essa afirmação.
“Ele (Fávaro) mentiu quando fez essa afirmação de que nós pedimos para retirar recursos da 158 e da 242. Nós fomos lá para garantir recursos para o Rodoanel. E eu não vou perder o meu tempo com mentira”, disse Mauro.
“O senador Mauro Carvalho, senadora Margareth, senador Jayme e todos os sete deputados federais assinaram um documento para o DNIT pedindo alocação de recursos na etapa 2 do Rodoanel. Em nenhum momento nesse negócio estamos lá com a palavra ‘retire dinheiro da 158 e 242’. E a 158 e 242 estão no PAC a pedido do governo do estado de Mato Grosso. A 080, 242 e 158 entraram no PAC a nosso pedido, num documento que nós encaminhamos no início do ano para a Casa Civil a pedido do presidente Lula”, esclareceu.