APARECIDO CARMO
DO CONEXÃO PODER
Oito meses após se afastar do cargo para a disputa ao Senado como suplente de Wellington Fagundes (PL), Mauro Carvalho (União) retorna para a Secretaria da Casa Civil do Governo do Estado. A decisão foi publicada na edição do Diário Oficial dessa quinta-feira (1º). Com isso, Rogério Gallo também retorna para a Secretaria da Fazenda.
“Para mim é uma satisfação muito grande poder continuar contribuindo com o Estado de Mato Grosso. Agradeço muito a confiança do governador Mauro Mendes, da primeira-dama Virginia Mendes, por me convidar mais uma vez para participar da sua gestão”, disse Carvalho.
O retorno vem em um momento crucial para o Governo, quando se discute na Assembleia Legislativa a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Aposentados e a Lei Orçamentária Anual (LOA), essenciais para o orçamento nos próximos anos.
“Tivemos vários embates, nós temos que analisar que a reforma da previdência aconteceu na minha gestão na Casa Civil, também são problemas que nós temos que enfrentar de frente, de forma transparente, verdadeira, conversando com a sociedade, conversando com os deputados. Com certeza vai ser mais uma batalha que nós vamos construir a favor do desenvolvimento e da qualidade de vida de todos os mato-grossenses”, destacou.
Carvalho ressaltou que “não existe a menor possibilidade” de o governo ceder ainda mais, já que, na visão da equipe, a PEC como se encontra não respeita a Constituição. O próprio governador Mauro Mendes (União), deve haver judicialização em caso de aprovação do texto.
“Essa PEC é totalmente inconstitucional, ela não faz o menor sentido nesse momento. Tudo o que o governo já foi cedido na previdência e no momento não cabe mais ceder nada com relação a PEC que está sendo colocada na Assembleia”, disse.
O secretário ressaltou a importância dos servidores públicos para o crescimento do Estado, mas defendeu que esse setor da sociedade não pode ser a única prioridade do Governo.
“Servidor público é extremamente importante para o desenvolvimento e crescimento do estado, mas nós temos outros pilares que nós temos que olhar. Temos a parte da assistência social, saúde, educação, segurança. São vários itens que o estado tem que continuar investindo e essa sobra de caixa que existe é para contemplar todos esses vencimentos que são necessidades de toda a sociedade mato-grossense”, concluiu.