14 de Setembro de 2022, 13h:00 - A | A

Poderes / IRRESPONSABILIDADE FISCAL

Mauro: Congresso está muito "engraçadinho", cortando receita e criando despesas

Ele apontou irresponsabilidade fiscal. Segundo o gestor, isso pode quebrar o Brasil.

DO CONEXÃO PODER



O governador Mauro Mendes (União Brasil) criticou, na noite de terça-feira (13), o Congresso Nacional por cortar receitas de Estados e municípios, mas criar despesas. Ele apontou irresponsabilidade fiscal e risco de quebrar o Brasil.

"O Congresso Nacional está muito engraçadinho, eles cortam receita e criam despesas, eles estão querendo quebrar o Brasil”, disse.

 

 Mauro ainda destacou se a ‘irresponsabilidade fiscal’ continuar sendo praticada pelo Congresso, o Brasil vai quebrar muito em breve.
 

 “Como você vai sobreviver cortando receita e aumentando despesa? Não tem mágica, gente. Se essa irresponsabilidade fiscal continuar o Brasil quebra rapidinho”, emendou.

 

 Segundo ele, exemplo disso é a lei aprovada em Brasília que cria um piso salarial para os profissionais da saúde, mas não destina receita para isso, o que impacta gravemente os municípios financeiramente.

 

 Solidez fiscal

No Ranking de Competitividade dos Estados, divulgado na terça-feira (13), Mato Grosso alcançou o 5º lugar, subindo duas posições em relação ao ranking de 2021.

O principal destaque do Estado foi no quesito Solidez Fiscal, no qual ficou em 1º lugar. O pilar é considerado a condição fundamental para o crescimento sustentável, com impacto direto na credibilidade fiscal e financeira dos Estados. Em 2019, Mato Grosso ocupava a 24ª posição no ranking.

O Ranking de Competitividade avalia 86 indicadores distribuídos em 10 pilares temáticos, sendo eles Segurança Pública, Sustentabilidade Social, Infraestrutura, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Inovação, Potencial de Mercado e Sustentabilidade Ambiental. Mato Grosso apresentou avanço em 6 deles.

Para o vice-governador Otaviano Pivetta, o avanço é fruto de todo o trabalho realizado ao longo da gestão, sobretudo nos meses iniciais, quando foram adotadas medidas para contenção de gastos e aumento de receita.

"No primeiro ano fiscal de governo encontramos desorganização nas contas, restos a pagar, e uma folha de pagamento que ocupava 60% de toda a receita. Uma desordem total. Então, fizemos um grande pacto com a Assembleia Legislativa e implementamos uma reforma ampla, com diminuição de gastos, aumento sensível de receita e buscamos o equilíbrio das contas", relatou.

"O Estado, hoje, tem uma capacidade de investimento de até 15% da Receita Corrente Líquida. Estamos construindo seis grandes hospitais, temos projetos para mais de 2,5 mil quilômetros de rodovias, então, o Estado, hoje, está nos trilhos e com recursos organizados para ter um ciclo de crescimento muito bom", completou.

 

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