EUZIANY TEODORO
CAMILLA ZENI
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), tem evitado se posicionar sobre as eleições para a Presidência da República, mas criticou o extremismo de ambos os lados dos principais candidatos: Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Vejo pessoas defendendo, na mesma rede social, a democracia e ao mesmo tempo linchamento, porque alguém apoiou o outro candidato. Isso é um paradoxo gigantesco”, opinou o governador, quando questionado quem vai apoiar nas eleições deste ano.
Mauro confirmou, em coletiva à imprensa nesta terça-feira (8), que tem um candidato de sua preferência pessoal, mas como governador, o apoio será definido pelas alianças que se formarem em torno de seu partido. Hoje Mauro é filiado ao DEM, que aguarda apenas homologação da parceria com PSL, formando o partido União Brasil.
“Eu respeito a todos os candidatos, tenho claro, eu como cidadão, a minha preferência, mas eu sou governador de Mato Grosso. E como governador do estado, eu sei que aqui tem muitos bolsonaristas, muitos lulistas, e tenho que respeitar democraticamente a todos”, afirmou.
Em relação à possibilidade de que o futuro União Brasil faça a federalização com algum outro partido, Mauro também deixa a decisão a cargo da direção nacional da sigla.
“Essa é uma decisão que não cabe bem ao governador Mauro Mendes, nem ao presidente Fábio Garcia. É uma decisão de um conjunto de forças do União Brasil e também de aliados que, por ventura, estejam conosco no processo eleitoral”, concluiu.