09 de Outubro de 2022, 18h:00 - A | A

Poderes / "FOGE À TÉCNICA"

Mauro detona institutos e diz que erros em pesquisas no 1º turno são casos de polícia

Governador diz que falhas fogem à técnica e parecem outra coisa, já que pesquisas foram usadas maldosamente para influenciar eleitores.

DAFFINY DELGADO
DO CONEXÃO PODER



O governador Mauro Mendes (União Brasil) defendeu na quinta-feira (06), detonou institutos de pesquisa por apontarem que o presidente Jair Bolsonaro (PL) seria derrotado no primeiro turno. Para ele, o que aconteceu em alguns estados "foge de qualquer questão técnica" e se tornou um "caso de polícia".

“São Paulo e tanto outros lugares pelo Brasil são exemplos assim inquestionáveis que algo que foge a técnica, que foge ao princípio de margem de erro”, disse em entrevista à Jovem Pan News, na noite de quinat-feira (06). 

Esta semana, o ministro da Justiça, Anderson Torres, solicitou que a Polícia Federal investigue a atuação dos institutos de pesquisa nas campanhas eleitorais. 

 

 Por meio das redes sociais, o chefe da pasta explicou que o pedido atende a uma representação que citou “condutas que, em tese, caracterizam a prática de crimes perpetrados”.

 

 Vale ressaltar, que o Congresso Nacional avalia a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar as supostas irregularidades.

 

 Mauro destacou que as pesquisas eleitorais foram um instrumento "maldoso" para influenciar os eleitores e espera que as investigações aconteçam.

"Teve casos absurdos de erro que chegam parecer que não era erro e sim outra coisa. Espero que as investigações possam conduzir porque isso acaba influenciando; isso é um instrumento muito maldoso e malicioso de tentar influenciar o eleitor e influencia", afirmou.

"Infelizmente têm pessoas que votam em quem acha que vai ganhar ou que tende a votar em quem acha que vai ganhar e isso não pode mais continuar acontecendo", acrescentou.

Em relação a Mato Grosso, o governador disse que os institutos locais erraram em algumas pesquisas realizadas no Estado, mas que “é tolerável” foi estarem dentro da margem de erro.

“No meu estado eu posso dizer que os institutos erraram, mas dentro da margem de erro. Então, é tolerável que isso aconteça. Agora, em outros lugares no Brasil são casos de polícia realmente e não de instituto de pesquisa”, finalizou.

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