Sexta-feira, 23 de Maio de 2025

26 de Março de 2022, 09h:52 - A | A

Poderes / MUITA BUROCRACIA

Mauro e Pivetta dizem que ‘leis burras’ impedem avanço do turismo em MT

Chefes do governo estadual pontuaram que legislação dificulta execução de projetos que podem ajudar Mato Grosso

CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO



O governador Mauro Mendes (União Brasil) e o vice, Otaviano Pivetta (sem partido), criticaram, na última semana, a burocracia e a dificuldade criada pela legislação brasileira para garantir investimentos em diversas áreas do Estado, de forma a fomentar o turismo no Estado. 

Mauro comparou o avanço do turismo brasileiro com o de Dubai, onde participou, no último mês, de uma feira com investidores tentando atrair olhares para o Estado, e pontuou que é preciso mudar a mentalidade para atrair cada vez mais turistas.

“É como se quisessem manter o Brasil com infraestrutura precária. A nossa lei, com todo respeito, é uma lei burra, uma lei antiga, que não é inteligente. Enquanto mundo está se desenvolvendo no turismo, gerando milhares de empregos… É barato fazer turismo no exterior, porque lá tem infraestrutura, muito hotel, muita concorrência e aí o preço cai. Por isso o brasileiro sai daqui e vai fazer turismo em diversas partes do mundo”, colocou. 

Ele lembrou o lançamento das obras do Parque Novo Mato Grosso, que deverá compreender, em uma área de 300 hectares, espaço para show com mais de 100 mil pessoas, kartódromo, autódromo e outras atividades, e outros projetos do estado, em um discurso ressaltando a importância dos investimentos para fomentar o turismo. 

Na mesma linha, Pivetta criticou o Congresso Nacional por alterações recentes em legislação como a Lei de Licitações e Contratos, concordando que a burocracia imposta se torna quase um empecilho para novos projetos. 

“A gente gasta 80% da nossa energia para transpor as normas burras que são feitas lá em Brasília, e que são impostas de uma maneira brutal. O maior desafio é vencer a burocracia, principalmente quando você quer inovar, fazer coisas inteligentes, baixar custos, dinamizar a execução das obras, usar os parceiros naturais, que são os prefeitos.. A sociedade é quem paga um preço muito caro”, criticou.

Pivetta sugeriu que essas “burocracias” têm impactado em projetos do estado, no sentido de contratação de empresas para a execução dos projetos de infraestrutura. Ele repetiu um discurso do governador, de que, atualmente, já há déficit de mão de obra em Mato Grosso, uma vez que são poucas empreiteiras que teriam grande capacidade de execução, como exige o governo.

Segundo ele, uma forma de driblar a situação foi repassar, por meio de convênios, os valores para que as prefeituras se tornem responsáveis pela execução de projetos de infraestrutura dos municípios. Ainda assim, muitas prefeituras estariam despreparadas para o trabalho.

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