08 de Novembro de 2022, 09h:10 - A | A

Poderes / APAGÃO DE MÃO DE OBRA

Mauro: "Importar" trabalhadores será o maior desafio para a construção da Ferrovia Estadual

A obra da 1° Ferrovia Estadual teve início na manhã desta segunda-feira (07), em cerimônia realizada na cidade de Rondonópolis.

DAFFINY DELGADO
DO CONEXÃO PODER



O Governo de Mato Grosso e a empresa Rumo Logística deu início na manhã desta segunda-feira (07), à construção da 1° Ferrovia Estadual senador Vicente Vuolo. Na cerimônia realizada na cidade de Rondonópolis (212 km de Cuiabá), o governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que o principal desafio para conclusão dessa obra está na "importação" de mão de obra tendo em vista o "apagão" existente no estado.

A Ferrovia terá 730 quilômetros de trilhos, em dois ramais, um ligando Rondonópolis até Cuiabá e outro ligando Rondonópolis até Lucas do Rio Verde. A empresa ganhadora da licitação, deverá investir mais de R$ 11 bilhões na obra e gerar 200 mil empregos diretos e indiretos.

  De acordo com Mauro, Mato Grosso enfrenta esse “apagão de mão obra” já a algum tempo. Ele lembrou que durante uma de suas visitas ao Hospital Central que está sendo construído na estrada que liga a Capital ao município de Santo Antônio do Leverger, foi informado que 30% dos trabalhadores que atuam no local vieram de fora do estado.

 

 “Talvez um dos maiores desafios que nós temos na atualidade e teremos nos próximos anos é mão de obra, não só qualificada. (...) Isso é apenas um retrato daquilo que já acontece na maioria dos municípios mato-grossenses e para nós continuarmos crescendo precisando de gente, trazer pessoas pra cá”, declarou.

 

 

Por conta dessa importação, o estado terá que desenvolver políticas públicas sociais para “abraçar” esse público. A principal, segundo o governador, será a construção de moradias populares.

 

 

“O próximo desafio é construir moradias populares para abrigar essas pessoas, para que elas possam fixar residência em Mato Grosso e contribuir com esse processo de desenvolvimento econômico”, afirmou.

“Do ponto de vista social, nós precisamos criar condições para que elas se integrem ao desenvolvimento das diversas regiões do estado sem deixar que isso se transforme em um problema social nas periferias, nas circunvizinhas das cidades. Então, esse planejamento e investimento em habitação popular está entre as políticas públicas dos próximos anos”, acrescentou.

Vele ressaltar, que os trilhos vão conectar a capital com o norte do estado, até a malha nacional, ligando ao Porto de Santos. Os trilhos serão importantes para o transporte da safra de Mato Grosso, além do transporte de insumos e outras mercadorias.

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