WELLYNGTON SOUZA
DA REDAÇÃO
O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que a redução de impostos anunciada nessa semana não foi decidida por caráter eleitoreiro ou decorrente de pressão de alguns setores. O democrata ainda respondeu às críticas do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) de que o aumento na alíquota é de responsabilidade dos governadores.
"Eu já demonstrei aqui por muitas vezes que eu reajo muito bem sob pressão e não tomo decisões só porque estou sendo pressionado. Já enfrentei greves, já enfrentei pressões de diversos setores e eu procuro fazer diálogo, procuro ouvir, entender e esse é meu dever enquanto governador", disse à imprensa.
Mauro anunciou a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da energia elétrica, do gás industrial e comercial e da gasolina em Mato Grosso. A ação, segundo o governador, faz parte do maior pacote de redução de impostos do Brasil.
"Fazer essa redução é aliviar uma pesada carga que cada cidadão brasileiro está pagando pelo alto custo da energia elétrica. Então, nós estamos aliviando um pouco e ajudando a enfrentar esse momento difícil, ajudando o cidadão já que nós vamos cortar o ICMS isso vai aliviar um pouco a pesada conta que todos nós estamos pagando por conta desse momento", ressaltou.
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Conforme publicado em 19 de agosto pelo Conexão Poder, o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), durante cumprimento de agenda em Cuiabá, afirmou que a gasolina e o botijão de gás estão baratos na origem, já que o governo federal zerou o imposto sobre os insumos e apontou que o aumento no preço final é de responsabilidade dos governadores.
"Não agi por impulso, porque alguém gritou ou esperneou. Se tiver razão não vai precisar gritar muito não, nós vamos compreender as razões e se estiver ao nosso alcance tomaremos as decisões. Então não foi porque presidente falou, não foi porque setor A, B falou", completou Mauro.
Questionado se as medidas têm caráter eleitoreiro, sendo um possível candidato à reeleição em 2022, Mauro afirmou que não irá falar de política. "Eu não tomo decisões pensando em eleição. Não discuto eleição e vamos deixar esse assunto para 2022. Determinei essas medidas porque eu acho que são coisas corretas e se fazerem", respondeu.
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"Nós estamos decidindo porque construímos as condições para isso. Administramos bem, cortamos despesas, fomos eficientes. Tiramos o Estado da quebradeira e viramos nota A no Tesouro Nacional. Um Estado eficiente que administra bem, que gasta bem o dinheiro ele entrega mais e cobra menos. Não é porque alguém falou e principalmente quem falou, estamos fazendo isso porque é o correto".
Cris 01/10/2021
Se não fosse pensando em politica já teria reduzido esse imposto bem antes, e não deixaria o povo ficar sofrendo tanto tempo com esses preços absurdo. Abre o olho meu povo.
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