07 de Março de 2022, 12h:36 - A | A

Poderes / SERVIÇO VOLUNTÁRIO

Mauro teme ‘apagão’ de mão de obra e lança programa de qualificação com Lorenzoni

Foco principal do programa são os jovens, mulheres e pessoas com mais de 50 anos

EUZIANY TEODORO
CAMILLA ZENI



O governador Mauro Mendes (União Brasil) recebeu o ministro de Trabalho e Previdência do Governo Federal, Onyx Lorenzoni, nesta segunda-feira (7), quando lançaram o Programa Nacional de Serviço Civil Voluntário, que vai oferecer cursos de qualificação para trabalhadores desempregados em Mato Grosso.

Em entrevista, o governador afirmou que teme um “apagão” de mão de obra no Estado e acredita que o programa será uma forma de reverter esse quadro e elevar o número de novos empregos em Mato Grosso.

“Esse ano nós vamos viver um apagão de mão de obra no estado de Mato Grosso. Não vai existir mão de obra para sustentar os grandes investimentos que o governo, as prefeituras e a iniciativa privada estão fazendo. Então, qualificar será uma forma importante para que Mato Grosso, que já é a segunda menor taxa de desemprego do Brasil, possa ser o estado com maior geração de emprego”, avaliou.

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Mauro explicou ainda que o foco do programa são os jovens, mulheres e pessoas com mais de 50 anos, que precisam de uma oportunidade e de qualificação.

“É uma alternativa importante para criar oportunidades para jovens, para mulheres e também aqueles que já ultrapassaram a casa dos 50 anos. Um programa que foi concebido com muita perspicácia, com muita inteligência, porque ele vai ao mesmo tempo criar oportunidades para essas pessoas prestarem serviço voluntário junto às prefeituras, nas suas diversas áreas, mas ao mesmo tempo cria uma exigência de que essas pessoas possam se qualificar nos diversos programas.”

O ministro Onyx Lorenzoni tem viajado por todo o país lançando o programa, uma alternativa para combater o crescimento do desemprego nos últimos anos, especialmente em razão da pandemia da covid-19. Segundo ele, cada prefeitura define o número de vagas disponíveis e fecha as parcerias com o Sistema S e o Sebrae, cujas qualificações ocorrem de forma online.

“O programa é bem simplificado. Quem escolhe se vão ser 50, 100 ou 200 vagas é o município. De acordo a sua necessidade e seu orçamento. O importante é que a gente se habitue a abrir portas, porque isso, juntando experiência e qualificação, significa novas oportunidades e transformação na vida das pessoas. Não há limite, porque são mais de 200 cursos disponíveis. O limite é a condição de cada prefeitura”, explicou o ministro.

 

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