15 de Fevereiro de 2023, 16h:30 - A | A

Poderes / PINE TRAVOU NEGOCIAÇÃO

Max quer força-tarefa para resolver concessão da BR-163: "Não pode um único banco barrar o processo"

O banco Pine estaria se recusando a receber 50% da dívida adquirida pela Rota do Oeste e assim liberar o processo para que o Estado assuma a concessão da rodovia.



O deputado estadual Max Russi (PSB) defendeu que haja uma “força-tarefa” para resolver a concessão da BR-163 - conhecida como Rodovia da Morte -, após a resistência do Banco Pine em aceitar a proposta de renegociação de dívida da Concessionária Rota do Oeste. Para o parlamentar "um único banco não pode barrar o processo".

“Muito ruim isso, decepcionante. Não tem condições de apenas um banco barrar um processo desse que traz um ganho muito grande para Mato Grosso”, afirmou na manhã desta quarta-feira (15).

O Governo de Mato Grosso quer assumir a rodovia por meio do MTPar, para dar início às obras de duplicação que não foram feitas pelas Rota do Oeste. Ano passado o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a transferência de controle acionário e o TAC com a concessionária.

 

 O processo de transferência está em sua segunda etapa, com a renegociação de dívidas junto aos bancos que financiaram a primeira parte da duplicação da rodovia com a Odebrecht. A intenção do Estado é quitar 40% da dívida à vista e parcelar outros 10%, a fim de assumir a concessão, no entanto, o Banco Pine não teria aceitado a proposta de receber 50% da dívida.

 

 Agora, o governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou na semana passada, que caso a proposta não seja aceita, e não haja um consenso entre as partes, o Governo de Mato Grosso vai desistir da concessão.

 

 Diante da situação, Max Russi defendeu que a Assembleia Legislativa e o Poder Judiciário se envolvam para tentar solucionar esse impasse tendo em vista que a BR-163 é a principal via para escoamento da produção do estado.

Além disso, ele destacou que com a conclusão da obra muitas vidas poderão ser salvas.

“Eu acho que a Assembleia precisa de uma atuação muito forte quanto a isso, até porque o governo já ameaçou abandonar esse pleito e abandonando, teremos dificuldades em continuar a obra, fazer os investimentos que não foram feitos e arrumar o trecho que tem causado muitas mortes”, disse.

“Eu acho que talvez outros órgãos poderiam participar mais disso, de forma mais ativa, o Poder Judiciário, procurar outras instâncias ai talvez porque realmente, não tem condições de apenas um banco barrar um processo desse que traz um ganho muito grande. Isso não é um ganho só para o Estado de Mato Grosso, mas também para o social pois vidas serão salvas”, completou.

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