05 de Novembro de 2023, 08h:22 - A | A

Poderes / DE 29% PARA 55%

Medeiros detona decreto de Lula que aumenta impostos sobre armas; "Desgoverno Lula"

Deputado diz que parlamentares articulam para derrubar aumento de impostos sobre armas

DO CONEXÃO PODER



Membro da Frente Parlamentar da Segurança Pública na Câmara Federal, o deputado José Medeiros (PL-MT) criticou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de aumentar a alíquota do imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de 29% para 55% sobre armas de fogo e munições e afirmou que os parlamentares estão articulando um decreto legislativo para barrar o ato do governo petista.

“A Frente Parlamentar da Segurança Pública está se articulando para anular os efeitos do decreto do governo, publicado no último dia 31, que eleva a cobrança de impostos. É uma decisão ideológica, pois atinge pessoas que não apoiaram o atual governo. Na próxima semana, o coordenador da Frente Parlamentar, deputado federal Alberto Fraga (PL-DF), vai encaminhar o decreto legislativo para ser analisado pela Comissão de Segurança Pública”, informou Medeiros.

Além da questão ideológica, Medeiros citou que até o momento o governo do PT não apresentou uma política pública efetiva para a área da segurança, uma vez que a violência no Brasil só vem crescendo. Ele também lamentou o fato do governo aumentar impostos para elevar a arrecadação.

“O desgoverno Lula vem reajustando impostos de vários setores para aumentar a arrecadação. É um absurdo e um crime penalizar a sociedade com aumento de impostos por causa de um governo que gasta muito e mal o dinheiro do seu cidadão. Quase um ano que assumiu, mas até agora o Lula não começou a trabalhar. Aliás, ele só viajou.”

Para Medeiros, o decreto do governo Federal é também uma clara perseguição aos CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) que, em sua grande maioria, apoiaram a reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Além de perseguição ao CACs, o aumento do imposto vai inviabilizar todo um setor e retirar do cidadão o direito à legítima defesa”, concluiu o deputado federal, que é um dos principais nomes da oposição ao governo do PT no Congresso Nacional.

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