05 de Junho de 2023, 08h:57 - A | A

Poderes / DIRETA A PÁTIO

Medeiros diz que Rondonópolis está em ritmo de favelização: "A esquerda gosta de aumentar a pobreza"

Deputado federal detonou a gestão do prefeito Zé Carlos do Pátio que tem deixado Rondonópolis atrasada no ritmo de desenvolvimento

JOÃO AGUIAR
APARECIDO DO CARMO



O deputado federal José Medeiros (PL) explicou sobre a movimentação do partido para as eleições municipais em 2024. Segundo o parlamentar, a sigla tem a pretensão de lançar candidaturas em todas as capitais e cidades médias do Brasil, como um projeto para as eleições estaduais e presidencial de 2026. Entre as cidades foco do partido, está Rondonópolis (212 km de Cuiabá), que, conforme Medeiros, está ‘pegando ritmo de favelização’, com a sequência de administrações de esquerda. O atual prefeito do município é Zé do Pátio (PSB).

“Eu temo muito pela sorte de Rondonópolis. Rondonópolis está sendo ultrapassada por todas as cidades, e justamente por falta de ter uma política amigável com quem quer investir na cidade. As entradas estão feias, a cidade está feia, as obras lá todas ficam uma cabeça de jegue enterrada, não terminam nunca”, afirma.

Ainda segundo o parlamentar, vários empresários lamentam sobre a situação da cidade, que é uma cidade chave na região, já que é próxima dos terminais de embarque.

 

 “A gente vê os empresários reclamando que vão para outras cidades e gostariam de estar lá porque é uma cidade que está próxima do terminal, é uma cidade estratégica, no entroncamento, mas a política da cidade é de enxotar investimento”, salienta.

 

 “Isso é péssimo para a cidade, e a cidade vai pegando ritmo de favelização, porque isso dá voto. O pessoal da esquerda fala que gosta do pobre, mas ele gosta mesmo é de pobreza, de aumentar pobreza. Porque quanto mais dependente essas pessoas ficam deles, mais voto é”, dispara.

Medeiros afirma ainda que o pleito na cidade é difícil e as próximas eleições serão decisivas para o futuro do município.

“Lá é difícil a equação. Porque o atual prefeito [Pátio] tem 30% da parcela do eleitorado. E toda eleição os outros 70% se dividem bastante e ele sempre leva. Então, a matemática explica de forma muito fácil, mas as estratégias políticas não têm sido muito lógicas lá, então sempre dá o candidato do prefeito ou o prefeito”, explica.

“Ali tem vários candidatos já com as candidaturas muito firmes. Eu espero que saia uma candidatura só nossa lá. Infelizmente eu tenho que admitir que a próxima eleição é muito decisiva para a cidade”, termina.

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