06 de Agosto de 2021, 12h:40 - A | A

Poderes / PEC DO VOTO IMPRESSO

Medeiros: Perdemos a batalha, não a guerra e vamos brigar por votação em plenário

A PEC, segundo o presidente Artur Lira, poderá ser avocada pelo Plenário da Câmara, mesmo depois da derrota no colegiado.

DA REDAÇÃO



Defensor do voto impresso auditável, o deputado federal José Medeiros (Podemos) lamenta a decisão da comissão especial da Câmara que rejeitou ontem (5), por 23 votos a 11, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19, que torna obrigatório o voto impresso.

Para Medeiros, a decisão da maioria dos deputados que compõem a comissão não significa que a proposta do voto impresso tenha sido enterrada. Isso porque o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL) anunciou que pode levar a matéria para apreciação em plenário.

“Meu voto foi sim para o voto impresso auditável, pois precisamos modernizar o sistema de votação brasileiro. A população saiu às ruas e deixou claro que apenas o voto eletrônico não dá segurança jurídica necessária, além de ferir os princípios de publicidade e transparência. Agora, vamos brigar para que a comissão não arquive a PEC e que ela seja votada no Plenário da Câmara. Perdemos a batalha, mas não a guerra”, afirma Medeiros, que é vice-líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados.

A PEC, segundo Artur Lira, poderá ser avocada pelo Plenário da Câmara, mesmo depois da derrota no colegiado.

“As comissões especiais não são terminativas, são opinativas, então, apenas sugerem o texto, mas qualquer recurso ao plenário pode ser feito”, explica o presidente da Câmara.

Diante da decisão da comissão especial em ignorar o desejo popular, Medeiros também voltou a criticar a posição negacionista do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, diante dos questionamentos sobre a confiabilidade da urna eletrônica.

“Todo sistema eletrônico no mundo já foi invadido, mas será que apenas a urna eletrônica do Tribunal Superior Eleitoral não? O ministro Barroso ignora o posicionamento de milhares de brasileiros que questionam a confiabilidade da urna. Para apequenar o debate, o TSE ataca os apoiadores da proposta e tenta desviar o foco da discussão”.

O parlamentar voltou a lembrar de que o voto impresso não significa o fim da votação eletrônica, apenas a modernização da urna.

“O projeto prevê que uma cédula seja impressa logo após a votação na urna eletrônica, oportunizando que o eleitor possa conferir seu voto de forma mais transparente. Em seu projeto, a deputada Bia Kicis argumenta que a materialização do voto eletrônico seria a solução para que as votações eletrônicas possam ser auditadas de forma ampla e independente”, conclui Medeiros.

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Edson T'Ayra 06/08/2021

.com medo de que?vamos voltar para a manipulação de eleição? Suas eleições foram então ilegítimas?

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1 comentários



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