02 de Abril de 2022, 17h:34 - A | A

Poderes / JANELA PARTIDÁRIA

Metade da bancada federal de Mato Grosso mudou de partido; 4 siglas 'sumiram'

Dos oito deputados federais do Estado, quatro trocaram a legenda em busca de mudanças

CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO



A Janela Partidária e a migração dos parlamentares da bancada federal de Mato Grosso fez com que quatro partidos políticos perdessem a representatividade na Câmara dos Deputados. Isso porque, dos oito deputados federais, quatro trocaram a legenda.

 O primeiro a mudar de partido foi Nelson Barbudo. Eleito pelo PSL, tendo sido, inclusive, o parlamentar mato-grossense mais votado em 2018, deixou o União Brasil (partido criado por meio da fusão do PSL com o DEM) no dia 12 de março, seguindo os passos do presidente Jair Bolsonaro, rumo ao PL.

Em seguida, migrou também para o PL José Medeiros, que deixou o Podemos "órfão" na Câmara. Assim como Barbudo, a intenção de Medeiros era seguir Bolsonaro. Neste sábado, decidiu continuar no PL, mesmo após impedimentos colocados pela executiva estadual do partido que o levaram a cogitar abandonar a sigla.

Líder da bancada mato-grossense e presidente estadual do Solidariedade, Dr. Leonardo também abandonou a própria sigla para mudar de projeto. Em busca de apoio para a reeleição, migrou para o Republicanos no dia 29 de março, para onde também foi o vice-governador Otaviano Pivetta.

 

O último a anunciar mudança de partido foi o deputado Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho, no dia 30 de março. Ele deixou o PTB para se filiar ao MDB, mesmo partido de seu pai, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro. A chegada do parlamentar também fortaleceu a sigla, que conta, agora, com três representantes na Câmara Federal, isso porque, além do recém-chegado, a legenda conta com os deputados federais Carlos Bezerra, presidente estadual, e Juarez Costa.

Além dos dois emedebistas, quem ainda permaneceu na mesma sigla foram a deputada Rosa Neide (PT) e o deputado Neri Geller (PP). Enquanto a petista deverá disputar a reeleição, Neri mira a disputa ao Senado. As articulações do progressistas vêm desde 2021.

Com as mudanças, portanto, perderam espaço na Câmara o União Brasil, o Podemos, o PDT e o Solidariedade. Entraram no cenário o PL, o Republicanos e PSC. O MDB aumentou a bancada.

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