FERNANDA ESCOUTO
DO CONEXÃO PODER
A vereadora por Cuiabá Michelly Alencar (União) afirmou que não acredita que a Comissão de Ética mude a decisão de cassar a colega de Parlamento Edna Sampaio (PT), mesmo após a Justiça ter determinado que a Câmara Municipal ouça outras quatro novas testemunhas arroladas pela petista.
Ela já confessou que era uma prática rotineira no gabinete dela
Edna é investigada por se apropriar da verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete Laura Abreu.
“Não tem como haver uma mudança significativa, porque ela [Edna] mesma já deu as declarações dela dizendo que ela praticava isso. Ela praticava o ato de pegar a verba indenizatória inteira da chefe de gabinete, que era transferida para as contas dela. Então não tem como voltar atrás, porque ela já confessou que era uma prática rotineira no gabinete dela”, disse Michelly à imprensa nesta terça-feira (19).
Em agosto, a Comissão de Ética apresentou o relatório pela cassação da petista, entretanto, devido à uma liminar o processo teve que ser suspenso. À época, a Justiça entendeu que houve um "atropelo no rito processual".
No último dia 15, o juiz da 3ª Vara Especializada da Fazenda Pública, Agamenon Alcântara, revogou a liminar e ac Casa de Leis pôde então retomar os trabalhos.
Porém, na nova decisão, o magistrado determinou que a Comissão de Ética ouvisse quatro novos depoimentos de testemunhas de defesa arroladas por Edna Sampaio.
A partir daí, um novo relatório será produzido pelo vereador Kássio Coelho (Patriota) que será encaminhado para votação em plenário.
