30 de Março de 2023, 10h:10 - A | A

Poderes / EFEITO 8 DE JANEIRO

Moraes autoriza que Polícia Federal investigue se Coronel Fernanda organizou caravanas de manifestantes

Decisão é dessa quarta-feira (29). Parlamentar de Mato Grosso é a quinta a ser investigada por participação nos atos.

APARECIDO DO CARMO
DO CONEXÃO PODER



O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nessa quarta-feira (29) que a Polícia Federal investigue a deputada federal por Mato Grosso, Coronel Fernanda (PL), por participação nos atos de 8 de janeiro.

A suspeita é que a parlamentar tenha ajudado no fretamento de ônibus para levar manifestantes de Mato Grosso para o Distrito Federal nos dias que antecederam os atos de vandalismo na Capital Federal. O caso vai correr em sigilo.

A informação é do jornalista Fausto Macedo, do Estadão.

 

 Ela é a quinta deputada federal investigada por participação no 8 de janeiro. Antes dela, já figuravam na lista André Fernandes (PL-CE), Clarissa Tércio (PP-PE), Silvia Waiãpi (PL-AP) e cabo Gilberto Silva (PL-PB).

 

 

Em nota enviada para a imprensa na semana passada, Coronel Fernanda já havia negado participação “de qualquer natureza” nos atos de vandalismo registrados em Brasília e defendeu a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), para que fossem apurados os responsáveis pelos crimes cometidos.

O nome da deputada foi associado às invasões e depredação do patrimônio público pela aposentada Gizela Cristina Bohrer, moradora de Barra do Garças e uma das presas por participação nos atos de vandalismo. Em trechos do depoimento veiculados pelo UOL, Bohrer diz que Coronel Fernanda e outros dois ex-candidatos da eleição de 2022 organizavam e financiavam viagens para Brasília.

No dia 8 de janeiro de 2023, milhares de manifestantes que estavam acampados em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, marcharam pela Esplanada dos Ministérios até chegarem à Praça dos Três Poderes. Em seguida, invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. Milhares de pessoas foram presas e passaram a ser investigadas por crimes como golpe de estado e abolição violenta do estado democrático de direito, entre outros.

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