CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO
O Governo de Mato Grosso pretende desabilitar mais de 100 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) da covid-19, diante da redução da pandemia no Estado. A intenção é que as unidades sejam usadas para pacientes do programa de cirurgias eletivas, que estão sendo retomadas gradativamente desde o mês de julho.
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, uma reunião nesta semana já aprovou um plano de desmobilização dos leitos de forma gradativa. No entanto, ainda não há uma data para o início do desligamento das UTIs.
“Vamos reduzir em mais de 100 leitos de UTI covid porque é um leito cativo, que ocupa espaço substancial nos hospitais, assim como os de enfermaria, e precisamos utilizar esses leitos para o programa de cirurgia eletivas”, explicou o secretário à imprensa, nesta terça-feira (31).
Gilberto ainda destacou que o governo do Estado paga por cada UTI, ainda que ela não esteja sendo usada. Segundo a SES, cada unidade tem custo médio de R$ 78,5 mil, que são repassados aos municípios. Atualmente, são 618 UTIs pactuadas para tratamento da covid-19.
“Por força até de não rasgar dinheiro, vamos interromper o atendimento em alguns leitos, mas vamos deixar um número substancial de leitos até termos um cenário em que todos eles possam ser transformados em UTIs convencionais”, acrescentou o gestor.
Conforme o plano do governo estadual, na região metropolitana de Cuiabá, o Estado gerencia 149 leitos de UTIs, sendo 109 no Hospital Estadual Metropolitano, em Várzea Grande, e 40 no Hospital Estadual Santa Casa. Desses, apenas os leitos de Várzea Grande devem permanecer. Já na Santa Casa, 30 leitos serão desabilitados e 10 serão mantidos para eventualidades.
Atualmente, segundo o último boletim informativo da covid-19 divulgado pelo governo estadual, a taxa de ocupação das UTIs em Mato Grosso é de 45,6%.
RODOLFO 01/09/2021
Desativar para que? destinas esses leitos paras outras enfermidade.
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