G1
A Polícia Federal (PF) prendeu no Rio de Janeiro o pastor Atilla Mello, pastor suspeito de envolvimento nos atos de vandalismo em Brasília no último dia 12. No episódio, vândalos tentaram invadir um prédio da PF e acabaram incendiando carros e ônibus.
Atilla tem 41 anos e é jornalista, que se apresenta como “patrióta” [sic]. Ele foi preso nesta quarta-feira (28) em São Gonçalo.
A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A defesa de Atilla afirmou que “a prisão cautelar foi um ato excessivo do ministro Alexandre de Moraes”. “Não há elementos probatórios de que Atilla é ou foi líder do ocorrido na sede da Polícia Federal em Brasília”, informam os advogados Daniel Barbosa Marques da Silva e Henrique da Costa Pinho.
Atilla estava em Brasília no dia 12 e, antes, passou dias no acampamento em frente ao Comando Militar do Leste, no Centro do Rio.
Nas imagens, Cari Mello chora e grita ao afirmar que o marido havia sido preso por ordem de Alexandre de Moraes, do STF. Ela também cobra providências de aliados da direita e das Forças Armadas ante a operação que mira 40 pessoas identificadas como participantes de atos (com 11 mandados de prisão expedidos por Moraes).
"Brasil, quero que vocês saibam que o meu marido está sendo levado pela PF aqui em São Gonçalo. Não sei qual é o motivo, mas o Xandão veio atrás da gente. Por favor, eu preciso de ajuda. (…) Ele tava lutando pela causa do Brasil, pela bandeira. Cadê o Exército? Cadê as Forças Armadas para soltar o meu marido? (…) Cadê a direita para defender a gente que tava lá lutando pelo Brasil?"
Veja o vídeo: