O deputado federal Neri Geller (PP) admitiu na tarde de quarta-feira (27), que está fora do palanque do governador Mauro Mendes (União Brasil), ‘faz tempo’ e que não abre mão de ter a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV) como sua primeira suplente, na disputa pelo Senado Federal nas eleições de outubro.
Neri explicou que está fora do palanque de Mauro faz tempo, tendo em vista que a aliança do governador com o Partido Liberal do presidente da República Jair Bolsonaro (PL), lhe aproximou do senador Wellington Fagundes, que disputa a reeleição.
"Já estou fora faz tempo. Não tem duas noivas num casamento, num casamento fiel só tem uma noiva. Já falei pra vocês, se fechar lá (PL e União Brasil) nós estamos fora do processo e eu já estou dialogando com a federação", declarou.
Após o nome de Márcia ser colocado como opção na disputa ao Governo do Estado, Neri, que contava com a primeira-dama como suplente, esteve reunido com representantes da Federação Brasil da Esperança, composta pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Verde (PV) e Partido Comunista do Brasil (PCdoB), em Mato Grosso, para tratar sobre a chapa.
"Quando nós conversamos sobre a entrada do meu nome ao Senado, sempre foi muito claro disputar com a federação e que eu teria um nome de peso como suplente [em Cuiabá]. Essa é a condição e vai se manter. Pode ter outros nomes, mas que a gente converse, pois sempre foi a Márcia", acrescentou Neri.
Caso o nome de Márcia Pinheiro se firme como pré-candidata ao Governo de Mato Grosso, Neri explicou que gostaria de ter como seu primeiro-suplente, o ex-deputado federal Ságuas Moraes (PT).
"Mas acho que ele não pode, porque não se desincompatibilizou a tempo", concluiu.