DO CONEXÃO PODER
O deputado federal Neri Geller (PP) voltou a afirmar que não abre mão de ter a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV) como sua primeira suplente nas eleições para o Senado Federal. Segundo ele, “Não tem como mexer em uma candidatura que já está bem encaminhada para querer construir duas candidaturas e naufragar as duas”.
Márcia Pinheiro foi convidada pela Federação Brasil da Esperança, composta pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Verde (PV) e Partido Comunista do Brasil (PCdoB), para disputar o comando do Palácio Paiaguás contra o governador Mauro Mendes (União Brasil).
O convite foi feito após o senador Carlos Fávaro (PSD) declinar do convite feito pelo ex-presidente Lula (PT).
No entanto, isso desagradou o deputado federal que já contava com o nome da primeira-dama, para garantir votos na Baixada Cuiabana.
Na manhã desta quinta-feira (28), representantes da federação em Mato Grosso se reuniram com o deputado na companhia do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) para tratar do assunto.
De acordo com Neri, na reunião ele garantiu que deixou claro que não aceitaria outro nome que não seja o de Márcia para compor sua chapa.
"A conversa foi muito aberta e tranquila com o prefeito e a federação e quem me conhece sabe que o meu foco sempre foi a minha candidatura ao Senado, desde o início. Nessa composição que fizemos a Márcia é a primeira suplente, não há o que se falar quanto a isso eu não aceito que tenha outra possibilidade a não ser essa”, disse.
“A federação fez o convite à Márcia, nós tivemos reunidos ontem e eu coloquei isso na mesa que não abriria mão de uma composição já consolidada e eles recuaram e entenderam que não tem como mexer em uma candidatura que já está bem encaminhada para querer construir duas candidaturas e naufragar as duas. Eu deixei bem claro isso e foi isso que coloquei, eles concordaram e o prefeito Emanuel Pinheiro também”, emendou.
Neri destacou ainda que outras reuniões devem ser feitas nos próximos dias, assim que Carlos Fávaro chegar do interior, para tratar do nome para representar a federação esquerdista nas eleições de outubro pelo governo de Mato Grosso.
“Obviamente que a candidatura ao governo vai ter novos desdobramentos e pediram sim para eu ajudar a construir uma candidatura ao governo e isso nós vamos discutir amanhã, depois de amanhã. O Fávaro está voltando pra cá, como coordenador da campanha do Lula, daí vamos discutir isso”, afirmou.
Já em relação à segunda suplência, o deputado explicou que ainda não tem um nome definido e que o espaço estaria aberto para outros partidos que possam vir a integrar o grupo.