31 de Janeiro de 2022, 15h:42 - A | A

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Neri lembra que foi ministro de Dilma e rebate críticas por reunião com a "esquerda"

Deputado afirmou que não fechará portas para nenhum partido e defendeu diálogo

CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO



Na corrida para tentar viabilizar sua candidatura ao Senado, o deputado federal Neri Geller (PP) rebateu críticas de que sua aproximação com partidos de esquerda seria antagônica à sua trajetória, e afirmou que deverá conversar com todos os partidos em busca de apoio. 

Em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, na sexta-feira (28), Neri afirmou que não esperava a grande repercussão da notícia de que se reuniu com lideranças da esquerda de Mato Grosso, no dia 25 de janeiro, onde estiveram representantes do PT, MDB, PSB e do Solidariedade.

Neri defendeu que “as convergências precisam acontecer", reforçou sua posição no centrão e negou que sua conversa com os partidos de esquerda reflita em um comportamento contraditório.

"Não é antagônico, porque eu estive no governo passado e nós temos um diálogo forte em todas as vertentes no Congresso Nacional. Fui ministro no governo do PT, sim, e com muito orgulho, porque foi o setor que me colocou lá [...] E participei também do governo do Michel Temer (MDB), liderado pelo ministro Blairo Maggi (PP) e eu como secretário de Política Agrícola”, explicou o parlamentar, ressaltando que houve importantes avanços nas gestões passadas.

Minimizando as críticas, o deputado ainda defendeu que seria natural sua conversa com os partidos, uma vez que está em mandato e que precisa tentar viabilizar sua candidatura. Questionado, Neri afirmou que não deve fechar as portas para nenhum diálogo, apontando a possibilidade de vir a compor o palanque do ex-presidente Lula em Mato Grosso.

“Eu vou conversar com todos e acho que a sociedade mato-grossense precisa conversar com todos os candidatos, o ex-presidente Lula, Sérgio Moro, Bolsonaro, inclusive o Ciro, que tem vínculo forte com as lideranças aqui do Estado. Não podemos fechar as portas para ninguém. Precisamos colocar as nossas reivindicações nesse momento. O momento de apoiar é depois, na convenção”, ponderou.

Ainda segundo Neri, no cenário local, o único partido com o qual não deverá dialogar será o PL, que já tem o senador Wellington Fagundes (PL) como candidato à reeleição.

Confira a entrevista abaixo:

 

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