Terça-feira, 24 de Junho de 2025

21 de Novembro de 2022, 10h:33 - A | A

Poderes / “NÃO ESTAVAM ALINHADOS”

Para Janaina, rejeição do agro a Neri e Fávaro é natural, após apoio ao PT

O senador e deputado foram anunciados, nesta semana, como integrantes da equipe de transição de Lula em Brasília.

DAFFINY DELGADO
DO CONEXÃO PODER



A deputada estadual reeleita, Janaina Riva (MDB), concordou com a posição da Aprosoja de Mato Grosso que, por meio de nota, disse não admitir que o senador Carlos Fávaro (PSD) e o deputado federal cassado Neri Geller (PP) sejam os interlocutores do agronegócio na equipe de transição do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Para ela, é "natural" a posição da entidade, tendo em vista que durante a eleição eles não estiveram "100% alinhados" com os produtores e decidiram pelo apoio a Lula.

“Eu vi a declaração da Aprosoja e eu acho natural. Natural porque assim, quando você tem um agronegócio que 90% - ou até talvez mais porque não temos esse número real -, foram contra a eleição do presidente Lula”, declarou em entrevista na quarta-feira (16).

 

Em nota divulgada na semana passada, a Aprosoja explicou que, ao apoiar as políticas do Partido dos Trabalhadores, Fávaro e Neri divergiram dos valores da classe produtora.

 

 “Ao apoiar as políticas do Partido dos Trabalhadores (PT), que inclusive, apoiam invasões de propriedades privadas, Carlos Fávaro, Neri Geller, e Carlos Augustin entraram diretamente em divergência com os valores conservadores da classe produtora”, diz trecho de manifestação.

 

 Janaina ponderou dizendo que, apesar da posição da entidade, deve-se olhar com “grandeza”, caso Fávaro seja escolhido para comandar o Ministério da Agricultura no governo petista.

“Hoje a Aprosoja entende também que eles não são mais seus interlocutores. Mas como eu disse isso não quer dizer que a Aprosoja não vá sentar com eles. Agora ter eles como interlocutores, isso já é mais forte quando você vai escolher um interlocutor seu você quer que ele esteja 100% alinhado”, disse.

“Para o estado é importante, sim, a gente ter um representante de Mato Grosso. Independente de posição política é um ministério de agricultura e temos que olhar isso com grandeza”, acrescentou.

Na quarta-feira, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), anunciou os nomes do senador e deputado como integrantes do Grupo Técnico da Agricultura da equipe de transição em Brasília.

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