SILVIA DEVAUX
DA REDAÇÃO
O esquema revelado na Operação Curare, deflagrada na manhã desta sexta-feira (30) pela Polícia Federal, utilizava concorrentes de fachada para garantir as contratações emergenciais, feitas por conta da pandemia, sem a obrigatoriedade de licitar.
A organização criminosa agiu com o esquema de 2019 a 2021, nos serviços especializados em saúde para leitos de UTI exclusivos para o tratamento de pacientes com covid-19.
Essas empresas de fachada forneciam orçamentos falsos de procedimentos de compra emergencial, como se fossem concorrentes.
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Foram contratados a realização de plantões médicos, disponibilização de profissionais de saúde, transporte de pacientes, sobreaviso de especialidades médicas, comodato de equipamentos de diagnóstico por imagem e outros.
Além da manutenção de serviços, dentro desse esquema fraudulento desmantelado pela PF também foram feitos pagamentos “indenizatórios”.