DA REDAÇÃO
A Polícia Judiciária Civil não viu indícios de crime de homofobia e arquivou o inquérito contra o deputado estadual Gilberto Cattani (PSL).
O parlamentar foi acusado publicamente de ter cometido crime de homofobia por entidades da classe LGBTQIA+, políticos, parte da imprensa e pela Ordem dos Advogados de Mato Grosso (OAB-MT), após publicar na ferramenta stories de uma rede social, a frase 'Ser homofóbico é uma escolha, ser gay também'.
De acordo com o delegado Celso Renda Gomes, Cattani a Polícia Civil não entendeu como criminosa a frase divulgada por Cattani, deixando assim de Indiciá-lo.
"Inequivocamente, a manifestação de Gilberto Moacir Cattani ocorreu na condição de Deputado. De qualquer forma, não temos convicção de que tenha cometido o 'crime' que lhe fora imputado, razão pela qual deixamos de indiciá-lo”, diz o relatório assinado no último dia 14 de dezembro.
No mês de junho do ano passado, uma vereadora da Capital foi obrigada pela Justiça a apagar publicações em suas redes sociais em que acusava Cattani de ser homofóbico.
A mesma vereadora também foi condenada a pagar uma idenização de R$ 3 mil para Cattani, pelo crime de calúnia.