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08 de Janeiro de 2022, 11h:00 - A | A

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Prefeito diz que Réveillon gerou milhões e não descarta Carnaval em Chapada

Chapada dos Guimarães promoveu show público no Réveillon com a banda Araketu e agora o prefeito diz que avalia se vai ter Carnaval de rua

DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO



Apesar das críticas e do aumento dos casos de covid-19 após a realização de show da banda Araketu em praça pública no Réveillon, o prefeito de Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá), Osmar Froner (MDB) afirmou ao #reportermt que o evento movimentou mais de R$ 12 milhões na cidade e além disso, não descarta a realização do Carnaval de rua.  

A Prefeitura de Chapada investiu cerca de R$ 500 mil para a realização do evento, que reuniu cerca de 30 mil pessoas. De acordo com o gestor, a decisão para realizar o Réveillon foi tomada bem antes do período natalino e ele enfatizou que os indicadores do vírus eram bastante seguros.

“Nós tomamos a decisão de promover os eventos de final de ano em Chapada bem antes do período natalino, os nossos indicadores eram bastante seguros com relação à vacinação”, argumentou.

“Nós entendemos que temos que fazer uma gestão com responsabilidade, nos pautando nos indicadores de saúde, no perfil que o município tem e que independente de ter evento é uma cidade que tem muitas pessoas nos finais de semana, feriados então precisamos ter maturidade pra isso. Agora vamos avaliar nossos índices, os do estado, porque vimos que em alguns municípios os casos de covid têm apresentado aumento e vamos refletir sobre o Carnaval. Não tomamos uma decisão ainda, mas vamos com muita cautela”, acrescentou.

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No boletim epidemiológico da covid divulgado pelo município no último dia 29, mostra que três pessoas estavam em isolamento e nenhuma hospitalizada por covid. Já na quarta-feira (05), Chapada notificou 22 novos casos.

Apesar do aumento, Froner descartou que a causa fosse a festa pública de Réveillon. “São casos bastante identificados em famílias e em pessoas que tiveram duas doses contra a covid, algumas com a doses de reforço, passaram muito no seio familiar durante as festividades de Natal, algumas não foram no show e nem saíram na rua, outras saíram na rua e foram no show. Três pessoas são evangélicas e demonstram que estiveram no culto e no seio familiar”, afirmou.

O gestor ainda argumentou que o risco ainda é baixo e que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão preparadas para a demanda. “Estamos atendendo de 180 a 200 a pessoas por dia na nossa UPA, onde 70% é de síndrome respiratória da gripe que está se alastrando no país, com sintomas, os tratamentos são feitos na UPA a orientação e segue em domicílio com o acompanhamento da nossa equipe de saúde, e também para esclarecer mais nós estamos ainda abaixo do nível do que está acontecendo naquela cidade que não optaram por fazer festividades, como é o caso de Cuiabá”, finalizou.

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